Young Flu. Que Fluminense é esse?


Que Fluminense é esse do fim de ano? Onde estava escondido esse time?

Os resultados tem sido magros, mas engana-se quem crê que o futebol está na conta do chá. Pelo contrário, a bola está sobrando. Caso Gaburah se baseasse na partida do Cerro Porteño contra o Tricolor no Paraguai, jamais temeria o time paraguaio porque nada jogou contra o Fluminense.

Fora de casa, os tricolores pressionaram com muita propriedade até aos 27 minutos do 1º tempo, como se necessitasse do gol para não perder uma Copa do Mundo. Luis Roberto, narrador da TV Globo de forma muito feliz fez a analogia do Cerro Porteño com um boxeador nas cordas de tão atônito que estava.

Após os 30 minutos, a pressão terminou, mas o padrão ofensivo do Fluminense manteve-se. Manteve-se até o fim da partida.

Já está ficando monótona esta imagem

O artilheiro Fred, que tomou como pessoal a cornetada Blablagoliana, assim como nos demais jogos da arrancada tricolor, não aparecia muito para a partida. Quando apareceu, dominou a bola carregou e fez o gol. Fred tem se caracterizado por não perder gols, mesmo que para isso, dê poucos chutes. Tal característica tem como efeitos positivos os de não irritar a torcida (antítese – Tuta e Washington) e preocupar o adversário 90 minutos (similaridade – Romário).

Como dito antes, ainda depois do gol, o Fluminense ditou as ações e assim terminou a partida, sem que a equipe tivesse um único destaque negativo para contar história. Nem mesmo Marquinho improvisado na lateral-esquerda.

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Na partida em si, também não houve aquele jogador que tivesse sido iluminado (se fosse para escolher o melhor em campo, escolheria Conca). Mas quero registrar aqui mais uma partida sóbria do zagueiro Dalton. Jogando na sobra (esquema de 3 zagueiros) mostrou tranquilidade de veterano e pode dar caldo, isto é, pode ser um jogador de Seleção Brasileira.

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O “Novo Flu” sem Fabinho, Ruy, Luis Alberto, Edcarlos e Wellington Monteiro é rápido, muito rápido. Maicon Bolt e Mariano correm desesperadamente (aliás, correm tanto que erram chutes e cruzamentos na mesma proporção) e abrem espaços para Conca jogar. O argentino ainda conta com a proteção de Diogo e um mais contido Diguinho com função agora mais de marcação e saída de bola que propriamente aparecer no ataque, papel que está sendo muito feliz.

O “Young Flu” está correndo, e correndo certo.

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Notas anti-pedrada:

  • O futebol de Fred não é comparável ao de Romário
  • Dalton mostrou requisitos de jogador de Seleção Brasileira. Tornar-se um no futuro são outros quinhentos…

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Por falar em anti-pedrada, já perdi até o saco em comentar sobre pedras, garrafas e pilhas voadoras pelos estádios da América Latina. E ainda achamos aqui ruim.

O melhor é buscar o escanteio


Escanteio
Aprendi no colégio por volta do 2º ano noções de probabilidade, reforçando o conhecimento com os estudos de Genética (que me salvaram no ano para passar em Biologia).

Por ali, vi que em eventos sucessivos e dependentes, usava-se o e, correspondendo a multiplicação, que com valores menores que 1,0, diminuiam a probabilidade final.

Essa é a questão do Fluminense para fazer um gol.

A chance do Fluminense acertar um passe para frente é baixa. Deve ficar por volta de 30% (0,3).

Pensando que pelo meio, de forma trabalhada, um time precise acertar uns 4 passes e mais o chute, as chances do Fluminense fazer um gol trabalhado giram na ordem de 0,243% (0,3^5) e por isso não vemos gol dessa forma.

Por isso, defendo que o Tricolor tente da forma mais direta possível chegar à linha de fundo e tentar o escanteio. Acho que é mais fácil correr por ali sem tocar a bola para ninguém.

Do escanteio, a bola vai para a área e até um erro pode gerar gol. Aumenta-se as chances.

E assim aconteceu com o Corinthians. Gol em um escanteio, e a outra chance da mesma forma.

Mano apenas colocou 5 jogadores ali atrás meio que parados, esperando os tricolores gentilmente entregarem a bola para iniciar os contra-ataques. Para sorte do Fluminense, a preguiça mosqueteira foi enorme e o resultado do joguinho insosso acabou 1x1.

Quem sabe com mais escanteios a sorte do Fluminense não fosse melhor?
Fluminense 1x1 Corinthians

Fica Fred


Fabinho, Diguinho, Mariano, etc.

Nada pode ser pior que o que Fred vem fazendo. Isso sim é um deboche com o Fluminense.

Não quer jogar? Mente! Mas mente direito.

Entra em campo e se machuca, não corre, sei lá. Mas esse desdém pelo Fluminense por parte do Surfista de Marolinha beira o ridículo.

Por isso repito aqui a campanha do Blá blá Gol.

Fica Fred e se fode junto com o time

Constrangimento Tricolor


Não seria com toda a felicidade do Mundo que iria escrever aqui o post após a derrota para o Flamengo por 2x0. Afinal de contas, o que se viu no Maracanã foi um passeio do rival no 2º tempo, onde o placar ficou de bom tamanho para nós tricolores.

Mas surfando pela mídia tricolor, deparei-me com um sentimento de injustiça pelo placar, e até mesmo a impressão que o Fluminense fez um bom 1º tempo, ou com boa-vontade, melhor que o Flamengo. Soma-se a isso, a bronca com a arbitragem e lamentação por erros pontuais do Fluminense que tiraram-lhe a vitória como no texto do Flusócio e no do Jornalheiros.

Pois como citado na resenha do Blá blá Gol, o Fluminense foi um arremedo de time, inclusive no 1º tempo. O Urubu ter sido uma merda nessa etapa, não fez o Tricolor jogar bem e merecer melhor sorte.

Os tais erros pontuais que levaram aos gols do rival foram nos que sairam, porque o time é recheado dos mesmos, e de enorme dificuldade em chegar ao gol adversário de forma calma e simples, sem parecer um vamo-que-vamo. Nesses, sairam gols. O acaso foi não ter saído em outros tantos.

Se o jogo foi uma vergonha tricolor, o pós-jogo foi constrangedor. Porque é difícil que com uma massa crítica que desvie-se das reais dificuldades do time camuflando os problemas por questões políticas ou de rivalidades externas consiga identificar e solucionar os problemas do clube de forma plena.

Por incrível que pareça, um flamenguista está a entender melhor o Fluminense que os tricolores.

Ultimate Fight


O time peruano veio para uma competição de Ultimate Fight e não de futebol. Pelo menos o Fluminense parecia preparado para a peleja e não caiu na pilha.

Engana-se quem acha que o monstruoso Espinosa no lance que tirou Kieza da partida não foi na bola.

Como não? Foi em cheio na bola do tornozelo do nosso centro-avante.

A questão da partida nem foi na bola em si, mas como os tricolores se portariam enquanto apanhava e o juíz deixava e tentava entender o que acontecia.

Foram bem, com falha para Luis Alberto que apressou-se e foi provocar um deles que já tinha o amarelo. Errou na dose e foi expulso junto com o adversário.

No mais, a equipe se comportou bem, e chegou a hora em que aquele timeco horroroso não resistiu mais.

A próxima parada será mais difícil contra La U. Porém deve ter mais futebol para assistir.

Mais sobre o jogo no Globoesporte.com, de onde inclusive saiu a foto que ilustra o post.

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Não ando desanimado com o time. Não me perguntem o porquê, mas tenho simpatia por essa equipe que vem entrando em campo (sem aquela dupla do estaleiro). Tem faltado tempo para postar mesmo. Espero conseguir manter a regularidade.

Fred versão 1994


Alguém se lembra dessa praga?

FRED 2009 = LUIS HENRIQUE 1994

Fluminense 5x1 Sport


Trecho do texto para o Blá blá Gol

Fluminense 5x1 Sport

Mãe: – Até que enfim! O time jogou bem ou o outro que foi muito mal?

Filho: – As duas coisas

Este diálogo aconteceu enquanto tomava a minha canja após Fluminense 5×1 Sport. O filho em questão, é o autor.

O Sport foi muito mal, especialmente no primeiro tempo, o que não invalida o Fluminense ter ido muito bem, também especialmente no primeiro tempo.

Um tempo em que Roni ganhou nota 10. Participação intensa nos três gols. O primeiro então muito bonito com inúmeras triangulações sendo ele vértice em todas: Roni-Marquinhos-Roni-Conca-Roni-Magrão-Roni-Kieza.

Neste lance, Roni conseguiu até me criar um problema teórico. Sua furada antes do passe para Kieza entra para o Troféu Josiel?

Cabe salientar que nos três gols, Kiesa estava junto com ele, participando. Nois dois primeiros, óbvio. E no terceiro, no de penalty, também estava por ali para opção em que Roni resolveu driblar (foi xingado por mim pois achei que ele tinha adiantado demais a bola).

O Sport estava mal, muito mal. Tanto no que diz respeito a marcar os contra-ataques do Fluminense com Roni, Conca, Kieza e Ruy se apresentando pela direita para dar opção, quanto nos chutes a gol. Nos poucos momentos que desenrolou em oportunidades de chutar, os pernambucanos isolavam a bola como se estivesse fazendo de sacanagem.

No protocolar 2º tempo, O Sport melhorou um pouquinho, mas o Flu não caiu o ritmo.

Destoando da turma tricolor, somente Wellington Monteiro, que nem no iluminado primeiro tempo escapou das vaias da torcida. Foi ele quem praticamente obrigou o Sport a chutar certo para o gol ao dar de presente um penalty ao time de Recife.

Roni e Kieza

Mas o 2º tempo de um jogo fácil serviu para começar a perceber algumas características que acompanham as equipes treinadas por Renato Portaluppi como o time jogar na bola, percepção de que os jogadores se entregam em campo e os zagueiros marcando praticamente dentro de sua área.

Outra coisa que deve incomodar Renato são as laterais. Na esquerda, ele acabou subsituindo Dieguinho para por Carlos Eduardo no meio e empurrar Marquinhos para a lateral. Improvisar pode acabar sendo um caminho. Se Marquinhos não foi muito ativo na nova posição, Carlos Eduardo foi muito bem no meio, marcando até gol. Diogo também esteve bem no 2º tempo aparecendo bastante para o jogo.

Maicon que saíra do banco também marcou um gol em jogada de Conca que serviu mais para homenagear a ótima partida do argentino que para qualquer outra coisa.

O Sport foi muito mal na parte à vera da partida. Durante o amistoso que foi o 2º tempo, Vandinho buscou jogo com Luciano Henrique e Helder Granja buscou jogo com alguma qualidade, mas nada que colocassem marcação azul. Apenas evitou que levassem vermelho, como o resto do time nordestino.

Fluminense embalado


Embalado ladeira abaixo.

Fluminense 0x1 Santo André

Com gol contra de Wellington Monteiro aos 3 minutos de jogo, o Tricolor perdeu em casa para o Santo André e acordará segunda-feira na zona de rebaixamento.

O post poderia terminar aqui, pois o resultado é auto-explicativo. Mas desencavei alguns detalhes para registrar:

Ruy Cabeção fez bom primeiro tempo simplificando em todos os lances que ligavam o meio-campo para o ataque, com o bônus de ter se entendido com Conca. Ainda assim, não ficou claro bom aproveitamento em uma específica função de lateral direito. O jogador não foi insinuante nem mesmo no 1º tempo quando jogou bem. No 2º, Ruy não apareceu no jogo.

João Paulo é um coitado. Ainda nervoso e ansioso em campo. Talvez nas divisões de base e nos treinos se destaque e jogue solto, mas nos profissionais, parece-me empenhado em demasia com esquema tático ou coisa assim e pouco acrescenta para o time.

Se está difícil ir com esses laterais, não seria uma boa testar um esquema onde estes não sejam essenciais ofensivamente?

A Seleção Brasileira que ganhou a Copa das Confederações jogava Robinho para a ponta esquerda e segurava André Santos, dando liberdade a Maicon. O Fluminense não poderia tentar algo semelhante (guardadas devidas proporções) e sacar o lateral-esquerdo? Ou mesmo jogar sem laterais e que Ruy atue um tanto mais como meia-armador?

Jogadores para a ponta o Fluminense tem. Maicon, Tartá e Alan por exemplo.

Por falar em Maicon, Tartá e Alan, gostaria que os três formassem o trio ofensivo tricolor, além de Conca. Mas isso é mero devaneio. Jamais acontecerá. Pelo menos não por opção.

Edcarlos deveria esquentar logo a reserva de Cassio, mesmo que seja para ver que o jogador que veio do Avaí não presta. O zagueiro que substitui o Monstro comete inúmeras batatadas na zaga e ainda cataliza a antipatia da torcida. O zagueiro tem como boa característica aparecer no ataque, entretanto, neste momento em que o Flu anda um tanto desorientado em campo, sua presença ofensiva invariavelmente remete ao desepero e à bagunça. Banco nele já!

O Santo André com seu gol no início do jogo, foi bem com seus zagueiros, uma vez que o Fluminense conseguia até tocar a bola no meio-campo de jogo, mas não criava oportunidades de chutar bem de dentro da área ou mesmo concluir cruzamentos.

Coube também apreciar a forma como Marcelinho Carioca pega na bola. Especialmente porque o jogador ligou o foda-se há muito tempo e somente se interessa nos lances de efeito, nem que com isso espirre o taco e arme o contra-ataque do adversário. De qualquer forma, para quem está assistindo ao jogo é bem legal. E garanto que não é nada interessante para o goleiro adversário quando a bola chega até ele. Que o digam os rebotes dados para dentro da área por Ricardo Berna.

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