Mais um jogo sem Thiago Neves, nova derrota tricolor. Dessa vez para o Goiás no Serra Dourada. 5x3 para o time esmeraldino, ameaçado de rebaixamento.
Além do armador, o time jogou sem Somália, mas não acho que tenha sido esse o problema.
No período sem Thiago Neves, por conta do embróglio de sua renovação de contrato, o time foi muito mal, com derrotas e empates, jogando mal em todos esses jogos.
Não foi diferente contra o Goiás. O time do Fluminense foi pior durante toda a partida, e não conseguia articular o ataque. Não tinha fluência. Cícero é bom reserva e ponto.
Não vou recorrer ao lugar comum de que um time não deva depender de um jogador. Ora bolas, como não contar com um jogador em estado de graça como Thiago Neves?
Todavia, o esquema do time tem de ser mantido com a ausência de nosso 10. Um mínimo de organização deve acontecer na articulação do Tricolor.
Não acho que Cícero deva ser o encarregado disso. Se fosse para ser, seria titular junto com Thiago Neves. O outro armador titular do Fluminense é quem deve se encarregar de tal missão na ausência do 10 tricolor. Se David auxilia Thiago Neves com o time completo, que passe a ditar o ritmo quando jogar sozinho. Cícero faria o papel de seu auxiliar. Afinal, ele não é reserva?
Arouca também deveria chamar mais a responsabilidade nesse momento.
Ficou pesada a troca de David e Thiago Neves por Cícero e Romeu, sem que Arouca chamasse o meio de campo para si, e ainda querer colocar o time para frente.
Então que aceite a limitação e vá jogar de contra-ataque. O que com Adriano Magrão fica difícil. Talvez, com esse meio de campo, fosse melhor ir de Soares, ou mesmo ter iniciado com Rodrigo Tiui. Só que esses dois não conseguem demonstrar confiança para serem titulares do Fluminense.