Deixem de vagabundagem


O título não é para o time, e sim para os vagabundos que não tem o que fazer a não ser seguir um time de futebol.

Vai estudar, trabalhar, jogar bola ou mesmo ficar procrastinando em casa.

O Rio de Janeiro é quente e convidativo para um belo mergulho na praia.

Está puto com o time, entra no Maracanã e vaia.

Eu estou puto com as atuações de Eduardo Ratinho e Fred. Acaba o jogo, desligo a TV e vou cuidar da minha vida, para voltar a me reemputecer no jogo seguinte. Reclamo, escrevo no blog e vida que segue.

Vi no jornal o tamanho dos filhos de vó que foram protestar. Vai para estiva carregar saco de cimento!

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Claro que, os diretores de clubes de futebol (não apenas o Fluminense) merecem esse constrangimento. É isso que dá corda para essa corja.

É meia-dúzia de gato pingado que não farão diferença alguma. Não tem porquê receber a vagabundagem para nada.

Não farão falta nos estádios.

O Fluminense tem para mais de milhão de torcedores. É absurdo ser refém de um punhadinho de merda.

Punhado de merda sim. Porque se fossem de fato essenciais para o Flu, nossos jogos não-decisivos teriam mais de 12.000 pagantes.

Este post vai sem fotos nem links. Não merece que eu gaste tempo com esse assunto.

Fluminense apresenta novos uniformes



O Fluminense usará novos modelos de uniforme em 2009. A principal mudança será a faixa tricolor no uniforme branco em alusão ao centenário do tetracampeonato carioca da equipe.

Homenageada também na camisa está a Taça Olímpica. Melhor homenagem seria se o clube voltasse a ter esportes olímpicos

Fluminense 1x0 São Paulo - Brasileirão 2009


O time do Fluminense contra o Goiás e contra o São Paulo entrou focado nas partidas com seus jogadores finalmente jogando, mesmo que não necessariamente bem, com a competitividade exigida para um time do porte do tricolor.

2 minutos de jogo no Maracanã e Mauricio acerta uma bola que não tem esquema tático, marcação, estratégia, goleiro, torcida, condição de campo, etcetera. 1×0 Fluminense.

Depois o São Paulo jogou com postura de tricampeão e fora de casa estava se impondo em campo, até que o Fluminense pressionou efetivamente com Bosco e Richarlysson defendendo a blitz carioca. Neste instante, o Fluminense voltou a mostrar que jogava em casa. E marcava muito bem.

O jogo seguiu assim no 2º tempo, sem que os times dessem muitos contra-ataques, mas sem desisitirem de atacar.
O Fluminense esteve mais efetivo na primeira parte, enquanto o São Paulo teve seus lances mais agudos no fim, quando Borges substituiu Dagoberto e Fernando Henrique salvou o Flu por duas vezes (para variar, uma com os pés)

Pelo lado do Fluminense, Thiago Neves, Fred e Marquinhos não conseguiram respirar apesar dos dois primeiros terem buscado e participado bem do jogo. Sobrou espaço para Maurício jogar, e ele além do golaço, articulou com grande competência o meio-campo, fazendo certamente sua melhor atuação com a camisa tricolor.

João Paulo conseguiu, finalmente, fazer boa partida marcando como se espera de um defensor e saindo para o jogo. Pena que insitia em cair em jogadas que o juíz não marcava faltas.

Na outra lateral, Mariano conseguiu se destacar negativamente. O lateral é um problema para o time, pois marca mal, indo de forma MOLÓIDE na bola, não ataca e erra, mas erra muito pelo meio na hora de passar e driblar. E erros que tiram do sério, a ponto de pensar se não seria vantagem jogar sem lateral direito, ou mesmo colocar Maicon ou Ewerton Santos por ali já que conseguem marcar melhor que ele, por incrível que pareça.

Pelo lado do time do Morumbi, Dagoberto apesar de ter sido tão cai-cai quanto João Paulo, foi o melhor atacante do time. Voltou para o 2º tempo irreconhecível e foi substituído por Borges que deu nova dinâmica ao ataque do São Paulo como comentado anteriormente.

Washington foi bem marcado pela zaga do Fluminense e ainda assim conseguiu chutar bem ao gol, pondo FH para trabalhar.

Assim como os principais jogadores de meio do Fluminense, os são-paulinos Hernanes, Jorge Wagner e Hugo tiveram pouco espaço para trabalhar muito bem marcados pelos cariocas, sobrando para Arouca desempenhar o papel que coube a Mauricio pelo lado do Fluminense. Mas eis que o camisa 11 são-paulino não conseguiu fugir da marcação da torcida do time da casa, que o vaiou sempre que tocava na bola. Do 1º ao 90º minuto.

O outro ex-Fluminense, Junior Cesar, ficou muito a desejar, pois tinha pelo seu lado a vencer, o ridículo Mariano, e não o fez.


O pré-jogo foi escrito aqui.

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Texto publicado também no Blá blá Gol

Flu x Arouca, Washington e Junior Cesar


Em breve o Fluminense estrea no Brasileirão 2009 contra o São Paulo, reeditando o clássico que monopolizou atenções do País em 2008.

Confesso que o Tricolor Paulista sempre me artomentou a mente, desde 1986 quando Careca jogava por lá. Imaginava sempre como um adversário duríssimo, e invariavelmente o tinha como favorito nos confrontos, mesmo no Maracanã.

Fiquei mais confiante nos últimos anos quando o Fluminense engrossou a parada com o São Paulo e passou a ter mais respeito dos adversários.

Tanto que na Libertadores 2008 entraram em pé de igualdade para disputar a vaga para semi-finais do torneio.

Estavam do lado de cá, Arouca, Junior Cesar e principalmente, Washington.

Há expectativa sobre certa hostilidade da torcida do Fluminense em relação a esses jogadores. Eu do meu lado, não tenho. Ainda mais porque sei que no período em que estiveram nas Laranjeiras, jogaram com eu gostaria de ver os jogadores com a camisa do Flu.

Se depois resolveram ir jogar por outro clube onde acharam que seria melhor para a carreira deles, que disputava a competição continental, paciência. Não vi ninguém daqui torcendo o nariz quando o Flu trouxe da Florianópolis Cícero e Soares que tinha feito ótimo Brasileiro em 2006 pelo Figueirense, ou que achassem anteriormente que Assis e Washington jamais deveriam ter deixado o Atlético-PR.

Sem contar que não consigo não me emocionar sempre que revejo o gol de Washington no apagar das luzes dos 3x1 na Libertadores.

Usarei a presença desses jogadores, apenas para emoldurar o clássico que acontecerá em meia-hora, porque vê-los me trará boas recordações. Mas espero de coração que os tricolores que cá ficaram não os dêem espaço para trazer à tona as melhores recordações.

O que esperar do Fluminense para o Brasileirão 2009


[Fluminense1.jpg]Escrevi para o Blá blá Gol previsões de colocações dos times do Campeoanto Brasileiro 2009.

Pus o Tricolor em 8º lugar com a seguinte análise:

Eu não acredito no Fluminense. E nesse caso sei porque. O sistema defensivo do time é muito ruim. Os laterais e os volantes são todos fracos, fica difícil um time ser competitivo 38 jogos assim.

Na parte que deveria ser o ponto forte do time, a ofensiva, já não acho que Fred será tudo o que achavam que ia ser (embora assim como no caso de Adriano, mesmo de má-vontade já está de bom tamanh0) e definitivamente não carregará o time sozinho nas costas (como Nilmar-INT ou Kleber-CRU podem vir a fazer).

Thiago Neves sairá, o que acho fará com que Conca jogue melhor. Fica-se muito dependente de Maicon e Tartá que não tem punch para serem protagonistas de um time para brigar pelo título.

Fluminense 1x1 Goiás - Copa do Brasil 2009


Voltei do ano sabático.

Consegui ficar nervoso com o Fluminense, o que não acontecia desde quando …bem… passemos adiante.

Mérito de Parreira, que pelo visto fará com que eu sofra pelo menos uma síncope até o fim da temporada (que palavra mais européia).

No primeiro tempo, cheguei a temer pelo Goiás no Brasileiro, porque o time não conseguia mostrar nada para fazer um golzinho que precisava. Mas eis que o Fluminense, absolutamente tranquilo em campo, sem a menor necessidade, marcava o Goiás através da linha burra. Através de passes longos, os armadores esmeraldinos sempre pegavam um atacante em impedimento, e quando finalmente conseguiam, o bandeirinha engessava o ataque.

De qualquer forma, parecia óbvio que mais hora menos hora, mesmo que não criasse volume de jogo e nem mesmo jogasse melhor que o tricolor, o Goiás empurraria uma bola para dentro do gol de Fernando Henrique.

O primeiro tempo termina com o Fluminense jogando mais e Parreira com o problema da linha burra para resolver.

Mas eis que Hélio dos Anjos buscou resolver o problema do Goiás.

Thiago Neves abriu o placar para o Fluminense dominando cuidadosamente a bola e chutando com o lado do pé de uma forma que dá gosto de ver jogar. A bola não caindo nos pés do camisa 100(?) do Flu, e o gol não tinha saído. Thiago Neves já tinha colocado uma bola na trave ao fim do 1º tempo com mais um toque de classe de quem sabe tratar a criança com carinho.

Mas isso não eliminou a linha burra tricolor. E neste 2º tempo, Hélio dos Anjos aproximou seus armadores dos atacantes e começou a fazê-la com mais acurácia, e por algumas ocasiões, sem contar com a ajuda do bandeirinha, a equipe carioca entregou seu destino nas mãos, ou melhor, nos pés de Fernando Henrique. Duas defesas com os pés aunciavam o gol do time do Centro-Oeste brasileiro sairia.

O empate é um bom resultado

Parreira perdia o embate tático. Mesmo que optasse por fazer cagada, o treinador tinha de fazer alguma coisa. Estava ficando feio para o lado dele.

E não é que Parreira optou por fazer cagada. O técnico tricolor retirou Tartá e colocou Fabinho. Além dos torcedores que naturalmente vaiavam, o próprio Tartá saia de campo surpreso, fazendo com que o técnico se justificasse com o jogador da substituição.

Mas engana-se quem imagina que aí Parreira errou. Pois Tartá não fazia nada em campo, e neste período com Fabinho em campo, o Fluminense tomou as ações de jogo sem levar perigo.

Naturalmente, é emblemática esta substituição de Tartá por Fabinho, contudo, o que desmantelou o time tricolor foi a substituição de Mauricio por Leandro Bonfim. Um jogador indolente que parece ter entrado em outro jogo, outro estádio, outro dia, sei lá o que. Perdidinho no meio-campo não conseguia levar o time à frente, e muito menos marcou.

O Goiás voltou para cima com muita tranquilidade, e finalmente, passando pela linha burra, empata.

A pressão mantinha-se até o momento em que o árbitro expulsou Gomes do Goiás e Fred passou a prender a bola provocando ira e faltas dos goianos.

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Texto publicado também no Blá blá Gol

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