O zagueiraço Thiago Silva ficou de fora da convocação para o 1º amistoso da Seleção em 2008, em detrimento a Lúcio, Luisão, Breno e Alex.
E tem toda razão o tricolor para estar, pois a alcunha de "Melhor Zagueiro do Brasil" não é mais um canto da torcida tricolor. É uma verdade aceita pelos rivais inclusive.
O zagueiro é o melhor jogador do Fluminense, completo na defesa e extremamente presente no ataque.
Sua nova modalidde inclusive é marcar a saída de bola quando o adversário puxa o contra-ataque. Acho que nunca vi nada como isso antes.
Tem que ficar chateado. Se eu não ficasse, alguma coisa estaria errada. Fiz um bom Brasileiro, estou tendo reconhecimento dos torcedores e da imprensa. Mas preciso ter ética e respeitar a opinião do Dunga. Se ele levou outros zagueiros é porque algo de bom eles fizeram. E ele não precisa me dar satisfação. Quando sou convocado não pergunto o porquê.
Está sendo bem difícil porque os outros quatro zagueiros convocados (Lúcio, Luisão, Breno e Alex) têm tido grandes atuações em seus clubes. Estou chateado por não ter ido, mas feliz pelo fato de o Brasil estar bem servido de zagueiros. Acredito que estou no auge da minha carreira e tenho que continuar fazendo o meu melhor, corrigindo alguns defeitos que ainda possuo.
Eu juro que gostaria que alguém me dissesse que defeitos são esses.
Comecei a ver Fluminense x Duque de Caxias apenas à partir de 15 minutos de jogo pois estava ocupado moderando os palpites da promoção da Camisa da Portuguesa. Liguei a TV e o placar marcava 1×0 para o Duque de Caxias.
Sem saber como estava o jogo, vi o Fluminense partir para dentro com Dodô buscando bem o jogo. Confesso que até fiquei satisfeito pelo Fluminense estar perdendo. Imaginei que isso podia fazer deste um jogo melhor de se ver que Fluminense 2×0 Cardoso Moreira.
De qualquer forma, ao ver a escalação, percebi que tinha coisa errada. Renato optou em estrear seus três atacantes, Dodô, Leandro Amaral e Washington. Ele já anunciara que o faria, além do que, treinou com essa escalação na pré-temporada. Nada de se estranhar.
Então, onde diabos estava o erro?
Estava na ausência de Arouca, machucado. Para substituí-lo, Renato lançou o marcador, meramente marcador Fabinho.
Fica então parecendo um contra-senso escalar três atacantes ao mesmo tempo que se preocupa a encher de defensores na armação. É esquisito. É para atacar ou para defender?
Sem Arouca, o Fluminense ia para cima, enquanto defendia-se de forma esquizofrência. Seus dois laterais(?) atacavam, enquanto Ygor e Fabinho se plantavam como botões na cabeça-de-área. O Duque de Caxias atacava pelas pontas fazendo com que… Luis Alberto e Thiago Silva saissem para as laterais deixando… ninguém na zaga. Em uma dessas passagens ridículas pela lateral-direita do Fluminense, Viola fez um golaço com a marcação autista de Gustavo Nery dentro da área.
2 a 0 para o Duque de Caxias. Mas o time do Fluminense até que produzia legal com Dodô jogando muito bem no 1º tempo, Washington cumprindo o que dele se espera e Leandro Amaral bizonho. Se como torcedor do Fluminense eu estava meio puto com o resultado (que não condizia com o volume de jogo tricolor), estava satisfeito como articulista por ter pauta para escrever aqui (é muito mais falar de derrota do que de uma vitória sem graça).
No 2º tempo, Renato entrou com Junior Cesar no lugar de Gustavo Nery e o essencial, Cícero no lugar de Fabinho. Gustavo Nery não é querido pela torcida desde sau contratação. A paciência com ele será curta, e Junior Cesar está aproveitando bem por estar em boa forma. Nem está precisando fazer partidas primorosas para retomar a condição de titular.
Já o Cícero…
O Cícero pela segunda vez entrou muito bem no jogo, mudando de fato a forma do Fluminense jogar. Cícero começou a jogar bem no fim do ano passado, e começou 2008 com a bola toda. Conca vai ter de entrar voando.
E com Cícero e Junior Cesar, o Fluminense voltou a ir para cima decentemente, dessa vez com a bola sendo carregada pelo meio-de-campo, com Thiago Neves tendo com quem jogar e ainda as subidas constantes de Thiago Silva, com os laterais(!) segurando um pouco mais a onda na marcação junto com Ygor e Luis Alberto.
E em uma dessas subidas, em uma interceptação, em mais uma antecipação de Thiago Silva, o zagueiro (que faz por merecer o apelido de melhor zagueiro do Brasil) acertou uma porrada com raiva e diminuiu para 2×1. Legal de ver a comemoração do zagueiro, puto da vida mostrando a vontade de ganhar o jogo, sem aquelas babaquices irritantes de dancinhas à lá Vagner Love ou mesmo Viola para lembrar quem começou com essa palhaçada.
E o Fluminense seguia perdendo gols com Cícero chutando de fora da área e chamando o jogo. Leandro Amaral ia mal e já pensava eu em escrever aqui que ele começava atrás dos demais atacantes quando o atacante dá um toquinho para encobrir e entrar com bola e tudo. Nova comemoração raivosa, e à partir daí, Leandro Amaral passou a entrar mais no jogo. Curiosamente, Dodô pouco apareceu no 2º tempo.
Isso não eram 20 minutos do 2º tempo. E o que ficou legal é que o Duque de Caxias continuava catimbando para segurar o empate, e o Fluminense corria atrás da vitória como se disso dependesse uma classificação à Libertadores (é mesmo curioso como a história do jogo influencia - ao mesmo tempo em Flu x Cardoso Moreira, o jogo estava empatado e o tricolor estava tranquilo). Isso deu certa carga dramática à partida, e o Flu que jogava bem, passou a ficar nervoso. Leandro Amaral ainda deixaria Washington livre para marcar, mas o bandeirinha errou feio marcando impedimento do ex-vascaíno (será o terceiro a ir para a geladeira?).
Quando já não era tão organizado, Washington desencantou e marcou de cabeça o gol da virada.
O susto valeu para Renato ver que pode jogar de várias formas, mas para deixar três atacantes, o meio tem de primar pelo talento.
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A pergunta não é nem mais se Thiago Silva será da Seleção, e sim quando.
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Thiago Neves foi convocado e pela Seleção deve ficar. Ele não muda muito sua forma de jogar com o time perdendo, ganhando, em má fase, sem contrato, com contrato com dezoito times, como titular, vindo do banco, etc. Acho que não se deslumbrará com a Seleção.
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Cícero tem muita bola. Pode jogar de várias formas no time além de poder brilhar mais com mais medalhões na equipe. Só que ao contrário de Thiago Neves, ele parece que reage de forma diferente às diferentes situações. Está muito bem vindo do banco com objetivos bem delineados dentro das partidas. Ainda não sei se é jogador para ser titular do time.
Vindo do banco, Cícero pode ser aproveitado bem no lugar de Ygor, Arouca, Conca, Thiago Neves, Dodô e Leandro Amaral. Acho que é uma boa ele ser o 12º jogador.
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Eu continuo preferindo Fernando Henrique ao Queridinho da Torcida Diego.
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Segurar Gustavo Nery no time vai requerer muita habilidade de Renato Gaúcho.
Hoje o Fluminense estréia no ano contra o Cardoso Moreira. Não tenho dúvidas que o adversário será um mero sparring para o tricolor.
Há grande expextativa para a estréia da dupla de ataque formada por Leandro Amaral e pelo carismático Washington.
Mas para mim, o que interessa mesmo é a presença do goleiro Diego, já que o temor do torcedor tricolor reside debaixo de sua trave.
Foi por ali que o Fluminense se frustou em suas contratações, e por isso apelou para uma solução caseira, o goleiro Diego, contratado com status de um dos melhores do País, e encostado por todo o ano de 2007 na reserva do clube em detrimento a Fernando Henrique e mesmo Ricardo Berna.
De qualquer forma, a torcida e comissão técnica tricolores não confiam e vão de Diego.
Todavia, há uma sutilieza para retornar com FH. Dodô não joga hoje por ter sido suspenso na últimoa partida do campeonato, pode-se alegar o mesmo com FH.
O Fluminense dispensou Adriano Magrão. Segundo a reportagem do Globo Esporte, o clube falhou ao dispensá-lo apenas agora quando os elencos dos outros clubes estão quase que fechados.
Mas demorando ou não, o Fluminense acertou em mandar Adriano Magrão embora.
Convenhamos, ele pode ter feito até gols importantes na Copa do Brasil, mas é muito fraco. Não dá para segurar um jogador para competições importantes que serão disputadas em 2008 quando ele não tem a devida categoria.
Ainda mais um jogador que volta e meia fica enchendo o saco para ser escalado.
Sempre que Magrão entrava no time, era um passo atrás para dar chance para outro atacante que poderia mostrar algo mais que ele, ou mesmo de subir um junior.
Para aqueles que ficam com saudades dos xodós (sic), vale lembar da chiadeira pela saída de Marcão, quando esse já tinha passado do tempo como jogador do Fluminense, que foi muito boa para o time.
Ressalto que Marcão não foi desrespeitado. Ficou entendido, corretamente, que ele não servia mais para o Fluminense como jogador, mas foi oferecido a ele um cargo na comissão técnica. Que não foi aceito pelo jogador que foi tentar a sorte em Cabofriense e Juventude sem sucesso.