O jogo vinha legal. Gols bonitos de Conca para o Flu e Jonas para a Lusa.
Mas algo chamava a atenção, que era como Tartá, meia-atacante do Fluminense, jogava aplicado na marcação.
Este Fluminense contando com apenas um atacante de ofício e de fato, Washington. Um meio-de-campo com três volantes, Arouca, Romeu e Fabinho (se é que podemos dizer que Fabinho é alguma coisa), além do Conca que naturalmente é pegador para marcar.
Para que diabos Tartá tinha de em diversas oportunidades ficar quase na linha de fundo de defesa do Tricolor ajudando o time?
Parecia um Toró sem malícia. E como não nasceu para isso, Tartá mostrando vontade tomou o primeiro amarelo. Não se inibiu, e continuou jogando da mesma forma, tendo de atacar e ajudando o time lá atrás. E em outro lance em que nem falta fez, o juíz resolveu que ia ser educador do Tartá. E foi avisar que o 11 Tricolor seria expulso.
E mais tarde Tartá fez outra falta lá quase na linha de fundo de defesa. Estava óbvio para qualquer um que o juíz ia expulsar o Tartá. Não que merecesse, suas faltas não eram violentas nem mesmo daquelas para matar as jogadas. Eram mesmo de afobação de quem não sabe marcar.
Só que o juíz estava doido para expulsá-lo e nada do Renato fazer alguma coisa. Que fosse substituir Tartá, ou fazer o óbvio e simples: colocar o desgraçado para jogar lá na frente que é o lugar dele.
Em uma falta boba no meio-de-campo, lá foi o juíz saciar a sua ânsia de disciplinador, 2º amarelo para Tartá. Faltinha besta e expulsão.
Expulsão que foi para a conta do Renato. Era muito óbvio que o Tartá seria expulso.
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O Fluminense até que voltou bem no 2º tempo. Mas aí o filho de uma égua, desgraçado, ladrão do juíz expulsou Washington porque um jogador da Portuguesa deu uma cabeçada no braço dele. Jogar o 2º tempo com 2 a menos é sacanagem.
Serviu para ver que dessa vez, o Fluminense perdeu 3 pontos mesmo, porque o time da Portuguesa com toda essa vantagem jogou muito mal. Só o Jonas se salvando com dois gols bonitos.
Mas a raiva em cima do juíz por mim livrava a cara do Renato, acontece que o Pachecão jogou tudo para o alto na entrevista ao PFC na saída de campo.
Perguntado se a situação de poder acabar a rodada na lanterna, não é que ele me vem com algo do tipo:
"Isso já era esperado. Estou esperando os reforços."
Ora bolas. Com reforço é mole. Não precisa de técnico.
E como assim era esperado?
Um erro que é esperado não é acidente. Um erro que pode ser previsto e que tem conseqüências danosas acontece denota enorme incopetência.
Além do que, tem ali no elenco alguns jogadores que eram titulares do time e jogadores de confiança do Renato:
Fernando Henrique, Luis Alberto, Roger, Junior Cesar, Fabinho, Ygor, Mauricio, Conca, Washington e Dodô.
Sem contar Somália e Tartá, que nem vou colocar na contagem dos jogadores de confiança do Renato, mas que vem entrando bem no time.
Que não seja um time para ser o campeão, é para ser o lanterna?
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Consegui ficar com mais raiva do Renato que do juíz. Talvez porque a declaração do Renato me fez voltar a consciência que a situação do Tricolor não é relacionada com erros de arbitragem.
Vai brincando Renato, vai brincando…
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