Young Flu. Que Fluminense é esse?


Que Fluminense é esse do fim de ano? Onde estava escondido esse time?

Os resultados tem sido magros, mas engana-se quem crê que o futebol está na conta do chá. Pelo contrário, a bola está sobrando. Caso Gaburah se baseasse na partida do Cerro Porteño contra o Tricolor no Paraguai, jamais temeria o time paraguaio porque nada jogou contra o Fluminense.

Fora de casa, os tricolores pressionaram com muita propriedade até aos 27 minutos do 1º tempo, como se necessitasse do gol para não perder uma Copa do Mundo. Luis Roberto, narrador da TV Globo de forma muito feliz fez a analogia do Cerro Porteño com um boxeador nas cordas de tão atônito que estava.

Após os 30 minutos, a pressão terminou, mas o padrão ofensivo do Fluminense manteve-se. Manteve-se até o fim da partida.

Já está ficando monótona esta imagem

O artilheiro Fred, que tomou como pessoal a cornetada Blablagoliana, assim como nos demais jogos da arrancada tricolor, não aparecia muito para a partida. Quando apareceu, dominou a bola carregou e fez o gol. Fred tem se caracterizado por não perder gols, mesmo que para isso, dê poucos chutes. Tal característica tem como efeitos positivos os de não irritar a torcida (antítese – Tuta e Washington) e preocupar o adversário 90 minutos (similaridade – Romário).

Como dito antes, ainda depois do gol, o Fluminense ditou as ações e assim terminou a partida, sem que a equipe tivesse um único destaque negativo para contar história. Nem mesmo Marquinho improvisado na lateral-esquerda.

****

Na partida em si, também não houve aquele jogador que tivesse sido iluminado (se fosse para escolher o melhor em campo, escolheria Conca). Mas quero registrar aqui mais uma partida sóbria do zagueiro Dalton. Jogando na sobra (esquema de 3 zagueiros) mostrou tranquilidade de veterano e pode dar caldo, isto é, pode ser um jogador de Seleção Brasileira.

****

O “Novo Flu” sem Fabinho, Ruy, Luis Alberto, Edcarlos e Wellington Monteiro é rápido, muito rápido. Maicon Bolt e Mariano correm desesperadamente (aliás, correm tanto que erram chutes e cruzamentos na mesma proporção) e abrem espaços para Conca jogar. O argentino ainda conta com a proteção de Diogo e um mais contido Diguinho com função agora mais de marcação e saída de bola que propriamente aparecer no ataque, papel que está sendo muito feliz.

O “Young Flu” está correndo, e correndo certo.

****

Notas anti-pedrada:

  • O futebol de Fred não é comparável ao de Romário
  • Dalton mostrou requisitos de jogador de Seleção Brasileira. Tornar-se um no futuro são outros quinhentos…

****

Por falar em anti-pedrada, já perdi até o saco em comentar sobre pedras, garrafas e pilhas voadoras pelos estádios da América Latina. E ainda achamos aqui ruim.

O melhor é buscar o escanteio


Escanteio
Aprendi no colégio por volta do 2º ano noções de probabilidade, reforçando o conhecimento com os estudos de Genética (que me salvaram no ano para passar em Biologia).

Por ali, vi que em eventos sucessivos e dependentes, usava-se o e, correspondendo a multiplicação, que com valores menores que 1,0, diminuiam a probabilidade final.

Essa é a questão do Fluminense para fazer um gol.

A chance do Fluminense acertar um passe para frente é baixa. Deve ficar por volta de 30% (0,3).

Pensando que pelo meio, de forma trabalhada, um time precise acertar uns 4 passes e mais o chute, as chances do Fluminense fazer um gol trabalhado giram na ordem de 0,243% (0,3^5) e por isso não vemos gol dessa forma.

Por isso, defendo que o Tricolor tente da forma mais direta possível chegar à linha de fundo e tentar o escanteio. Acho que é mais fácil correr por ali sem tocar a bola para ninguém.

Do escanteio, a bola vai para a área e até um erro pode gerar gol. Aumenta-se as chances.

E assim aconteceu com o Corinthians. Gol em um escanteio, e a outra chance da mesma forma.

Mano apenas colocou 5 jogadores ali atrás meio que parados, esperando os tricolores gentilmente entregarem a bola para iniciar os contra-ataques. Para sorte do Fluminense, a preguiça mosqueteira foi enorme e o resultado do joguinho insosso acabou 1x1.

Quem sabe com mais escanteios a sorte do Fluminense não fosse melhor?
Fluminense 1x1 Corinthians

Fica Fred


Fabinho, Diguinho, Mariano, etc.

Nada pode ser pior que o que Fred vem fazendo. Isso sim é um deboche com o Fluminense.

Não quer jogar? Mente! Mas mente direito.

Entra em campo e se machuca, não corre, sei lá. Mas esse desdém pelo Fluminense por parte do Surfista de Marolinha beira o ridículo.

Por isso repito aqui a campanha do Blá blá Gol.

Fica Fred e se fode junto com o time

Constrangimento Tricolor


Não seria com toda a felicidade do Mundo que iria escrever aqui o post após a derrota para o Flamengo por 2x0. Afinal de contas, o que se viu no Maracanã foi um passeio do rival no 2º tempo, onde o placar ficou de bom tamanho para nós tricolores.

Mas surfando pela mídia tricolor, deparei-me com um sentimento de injustiça pelo placar, e até mesmo a impressão que o Fluminense fez um bom 1º tempo, ou com boa-vontade, melhor que o Flamengo. Soma-se a isso, a bronca com a arbitragem e lamentação por erros pontuais do Fluminense que tiraram-lhe a vitória como no texto do Flusócio e no do Jornalheiros.

Pois como citado na resenha do Blá blá Gol, o Fluminense foi um arremedo de time, inclusive no 1º tempo. O Urubu ter sido uma merda nessa etapa, não fez o Tricolor jogar bem e merecer melhor sorte.

Os tais erros pontuais que levaram aos gols do rival foram nos que sairam, porque o time é recheado dos mesmos, e de enorme dificuldade em chegar ao gol adversário de forma calma e simples, sem parecer um vamo-que-vamo. Nesses, sairam gols. O acaso foi não ter saído em outros tantos.

Se o jogo foi uma vergonha tricolor, o pós-jogo foi constrangedor. Porque é difícil que com uma massa crítica que desvie-se das reais dificuldades do time camuflando os problemas por questões políticas ou de rivalidades externas consiga identificar e solucionar os problemas do clube de forma plena.

Por incrível que pareça, um flamenguista está a entender melhor o Fluminense que os tricolores.

Ultimate Fight


O time peruano veio para uma competição de Ultimate Fight e não de futebol. Pelo menos o Fluminense parecia preparado para a peleja e não caiu na pilha.

Engana-se quem acha que o monstruoso Espinosa no lance que tirou Kieza da partida não foi na bola.

Como não? Foi em cheio na bola do tornozelo do nosso centro-avante.

A questão da partida nem foi na bola em si, mas como os tricolores se portariam enquanto apanhava e o juíz deixava e tentava entender o que acontecia.

Foram bem, com falha para Luis Alberto que apressou-se e foi provocar um deles que já tinha o amarelo. Errou na dose e foi expulso junto com o adversário.

No mais, a equipe se comportou bem, e chegou a hora em que aquele timeco horroroso não resistiu mais.

A próxima parada será mais difícil contra La U. Porém deve ter mais futebol para assistir.

Mais sobre o jogo no Globoesporte.com, de onde inclusive saiu a foto que ilustra o post.

****
Não ando desanimado com o time. Não me perguntem o porquê, mas tenho simpatia por essa equipe que vem entrando em campo (sem aquela dupla do estaleiro). Tem faltado tempo para postar mesmo. Espero conseguir manter a regularidade.

Fred versão 1994


Alguém se lembra dessa praga?

FRED 2009 = LUIS HENRIQUE 1994

Fluminense 5x1 Sport


Trecho do texto para o Blá blá Gol

Fluminense 5x1 Sport

Mãe: – Até que enfim! O time jogou bem ou o outro que foi muito mal?

Filho: – As duas coisas

Este diálogo aconteceu enquanto tomava a minha canja após Fluminense 5×1 Sport. O filho em questão, é o autor.

O Sport foi muito mal, especialmente no primeiro tempo, o que não invalida o Fluminense ter ido muito bem, também especialmente no primeiro tempo.

Um tempo em que Roni ganhou nota 10. Participação intensa nos três gols. O primeiro então muito bonito com inúmeras triangulações sendo ele vértice em todas: Roni-Marquinhos-Roni-Conca-Roni-Magrão-Roni-Kieza.

Neste lance, Roni conseguiu até me criar um problema teórico. Sua furada antes do passe para Kieza entra para o Troféu Josiel?

Cabe salientar que nos três gols, Kiesa estava junto com ele, participando. Nois dois primeiros, óbvio. E no terceiro, no de penalty, também estava por ali para opção em que Roni resolveu driblar (foi xingado por mim pois achei que ele tinha adiantado demais a bola).

O Sport estava mal, muito mal. Tanto no que diz respeito a marcar os contra-ataques do Fluminense com Roni, Conca, Kieza e Ruy se apresentando pela direita para dar opção, quanto nos chutes a gol. Nos poucos momentos que desenrolou em oportunidades de chutar, os pernambucanos isolavam a bola como se estivesse fazendo de sacanagem.

No protocolar 2º tempo, O Sport melhorou um pouquinho, mas o Flu não caiu o ritmo.

Destoando da turma tricolor, somente Wellington Monteiro, que nem no iluminado primeiro tempo escapou das vaias da torcida. Foi ele quem praticamente obrigou o Sport a chutar certo para o gol ao dar de presente um penalty ao time de Recife.

Roni e Kieza

Mas o 2º tempo de um jogo fácil serviu para começar a perceber algumas características que acompanham as equipes treinadas por Renato Portaluppi como o time jogar na bola, percepção de que os jogadores se entregam em campo e os zagueiros marcando praticamente dentro de sua área.

Outra coisa que deve incomodar Renato são as laterais. Na esquerda, ele acabou subsituindo Dieguinho para por Carlos Eduardo no meio e empurrar Marquinhos para a lateral. Improvisar pode acabar sendo um caminho. Se Marquinhos não foi muito ativo na nova posição, Carlos Eduardo foi muito bem no meio, marcando até gol. Diogo também esteve bem no 2º tempo aparecendo bastante para o jogo.

Maicon que saíra do banco também marcou um gol em jogada de Conca que serviu mais para homenagear a ótima partida do argentino que para qualquer outra coisa.

O Sport foi muito mal na parte à vera da partida. Durante o amistoso que foi o 2º tempo, Vandinho buscou jogo com Luciano Henrique e Helder Granja buscou jogo com alguma qualidade, mas nada que colocassem marcação azul. Apenas evitou que levassem vermelho, como o resto do time nordestino.

Fluminense embalado


Embalado ladeira abaixo.

Fluminense 0x1 Santo André

Com gol contra de Wellington Monteiro aos 3 minutos de jogo, o Tricolor perdeu em casa para o Santo André e acordará segunda-feira na zona de rebaixamento.

O post poderia terminar aqui, pois o resultado é auto-explicativo. Mas desencavei alguns detalhes para registrar:

Ruy Cabeção fez bom primeiro tempo simplificando em todos os lances que ligavam o meio-campo para o ataque, com o bônus de ter se entendido com Conca. Ainda assim, não ficou claro bom aproveitamento em uma específica função de lateral direito. O jogador não foi insinuante nem mesmo no 1º tempo quando jogou bem. No 2º, Ruy não apareceu no jogo.

João Paulo é um coitado. Ainda nervoso e ansioso em campo. Talvez nas divisões de base e nos treinos se destaque e jogue solto, mas nos profissionais, parece-me empenhado em demasia com esquema tático ou coisa assim e pouco acrescenta para o time.

Se está difícil ir com esses laterais, não seria uma boa testar um esquema onde estes não sejam essenciais ofensivamente?

A Seleção Brasileira que ganhou a Copa das Confederações jogava Robinho para a ponta esquerda e segurava André Santos, dando liberdade a Maicon. O Fluminense não poderia tentar algo semelhante (guardadas devidas proporções) e sacar o lateral-esquerdo? Ou mesmo jogar sem laterais e que Ruy atue um tanto mais como meia-armador?

Jogadores para a ponta o Fluminense tem. Maicon, Tartá e Alan por exemplo.

Por falar em Maicon, Tartá e Alan, gostaria que os três formassem o trio ofensivo tricolor, além de Conca. Mas isso é mero devaneio. Jamais acontecerá. Pelo menos não por opção.

Edcarlos deveria esquentar logo a reserva de Cassio, mesmo que seja para ver que o jogador que veio do Avaí não presta. O zagueiro que substitui o Monstro comete inúmeras batatadas na zaga e ainda cataliza a antipatia da torcida. O zagueiro tem como boa característica aparecer no ataque, entretanto, neste momento em que o Flu anda um tanto desorientado em campo, sua presença ofensiva invariavelmente remete ao desepero e à bagunça. Banco nele já!

O Santo André com seu gol no início do jogo, foi bem com seus zagueiros, uma vez que o Fluminense conseguia até tocar a bola no meio-campo de jogo, mas não criava oportunidades de chutar bem de dentro da área ou mesmo concluir cruzamentos.

Coube também apreciar a forma como Marcelinho Carioca pega na bola. Especialmente porque o jogador ligou o foda-se há muito tempo e somente se interessa nos lances de efeito, nem que com isso espirre o taco e arme o contra-ataque do adversário. De qualquer forma, para quem está assistindo ao jogo é bem legal. E garanto que não é nada interessante para o goleiro adversário quando a bola chega até ele. Que o digam os rebotes dados para dentro da área por Ricardo Berna.

Deixem de vagabundagem


O título não é para o time, e sim para os vagabundos que não tem o que fazer a não ser seguir um time de futebol.

Vai estudar, trabalhar, jogar bola ou mesmo ficar procrastinando em casa.

O Rio de Janeiro é quente e convidativo para um belo mergulho na praia.

Está puto com o time, entra no Maracanã e vaia.

Eu estou puto com as atuações de Eduardo Ratinho e Fred. Acaba o jogo, desligo a TV e vou cuidar da minha vida, para voltar a me reemputecer no jogo seguinte. Reclamo, escrevo no blog e vida que segue.

Vi no jornal o tamanho dos filhos de vó que foram protestar. Vai para estiva carregar saco de cimento!

****
Claro que, os diretores de clubes de futebol (não apenas o Fluminense) merecem esse constrangimento. É isso que dá corda para essa corja.

É meia-dúzia de gato pingado que não farão diferença alguma. Não tem porquê receber a vagabundagem para nada.

Não farão falta nos estádios.

O Fluminense tem para mais de milhão de torcedores. É absurdo ser refém de um punhadinho de merda.

Punhado de merda sim. Porque se fossem de fato essenciais para o Flu, nossos jogos não-decisivos teriam mais de 12.000 pagantes.

Este post vai sem fotos nem links. Não merece que eu gaste tempo com esse assunto.

Fluminense apresenta novos uniformes



O Fluminense usará novos modelos de uniforme em 2009. A principal mudança será a faixa tricolor no uniforme branco em alusão ao centenário do tetracampeonato carioca da equipe.

Homenageada também na camisa está a Taça Olímpica. Melhor homenagem seria se o clube voltasse a ter esportes olímpicos

Fluminense 1x0 São Paulo - Brasileirão 2009


O time do Fluminense contra o Goiás e contra o São Paulo entrou focado nas partidas com seus jogadores finalmente jogando, mesmo que não necessariamente bem, com a competitividade exigida para um time do porte do tricolor.

2 minutos de jogo no Maracanã e Mauricio acerta uma bola que não tem esquema tático, marcação, estratégia, goleiro, torcida, condição de campo, etcetera. 1×0 Fluminense.

Depois o São Paulo jogou com postura de tricampeão e fora de casa estava se impondo em campo, até que o Fluminense pressionou efetivamente com Bosco e Richarlysson defendendo a blitz carioca. Neste instante, o Fluminense voltou a mostrar que jogava em casa. E marcava muito bem.

O jogo seguiu assim no 2º tempo, sem que os times dessem muitos contra-ataques, mas sem desisitirem de atacar.
O Fluminense esteve mais efetivo na primeira parte, enquanto o São Paulo teve seus lances mais agudos no fim, quando Borges substituiu Dagoberto e Fernando Henrique salvou o Flu por duas vezes (para variar, uma com os pés)

Pelo lado do Fluminense, Thiago Neves, Fred e Marquinhos não conseguiram respirar apesar dos dois primeiros terem buscado e participado bem do jogo. Sobrou espaço para Maurício jogar, e ele além do golaço, articulou com grande competência o meio-campo, fazendo certamente sua melhor atuação com a camisa tricolor.

João Paulo conseguiu, finalmente, fazer boa partida marcando como se espera de um defensor e saindo para o jogo. Pena que insitia em cair em jogadas que o juíz não marcava faltas.

Na outra lateral, Mariano conseguiu se destacar negativamente. O lateral é um problema para o time, pois marca mal, indo de forma MOLÓIDE na bola, não ataca e erra, mas erra muito pelo meio na hora de passar e driblar. E erros que tiram do sério, a ponto de pensar se não seria vantagem jogar sem lateral direito, ou mesmo colocar Maicon ou Ewerton Santos por ali já que conseguem marcar melhor que ele, por incrível que pareça.

Pelo lado do time do Morumbi, Dagoberto apesar de ter sido tão cai-cai quanto João Paulo, foi o melhor atacante do time. Voltou para o 2º tempo irreconhecível e foi substituído por Borges que deu nova dinâmica ao ataque do São Paulo como comentado anteriormente.

Washington foi bem marcado pela zaga do Fluminense e ainda assim conseguiu chutar bem ao gol, pondo FH para trabalhar.

Assim como os principais jogadores de meio do Fluminense, os são-paulinos Hernanes, Jorge Wagner e Hugo tiveram pouco espaço para trabalhar muito bem marcados pelos cariocas, sobrando para Arouca desempenhar o papel que coube a Mauricio pelo lado do Fluminense. Mas eis que o camisa 11 são-paulino não conseguiu fugir da marcação da torcida do time da casa, que o vaiou sempre que tocava na bola. Do 1º ao 90º minuto.

O outro ex-Fluminense, Junior Cesar, ficou muito a desejar, pois tinha pelo seu lado a vencer, o ridículo Mariano, e não o fez.


O pré-jogo foi escrito aqui.

****
Texto publicado também no Blá blá Gol

Flu x Arouca, Washington e Junior Cesar


Em breve o Fluminense estrea no Brasileirão 2009 contra o São Paulo, reeditando o clássico que monopolizou atenções do País em 2008.

Confesso que o Tricolor Paulista sempre me artomentou a mente, desde 1986 quando Careca jogava por lá. Imaginava sempre como um adversário duríssimo, e invariavelmente o tinha como favorito nos confrontos, mesmo no Maracanã.

Fiquei mais confiante nos últimos anos quando o Fluminense engrossou a parada com o São Paulo e passou a ter mais respeito dos adversários.

Tanto que na Libertadores 2008 entraram em pé de igualdade para disputar a vaga para semi-finais do torneio.

Estavam do lado de cá, Arouca, Junior Cesar e principalmente, Washington.

Há expectativa sobre certa hostilidade da torcida do Fluminense em relação a esses jogadores. Eu do meu lado, não tenho. Ainda mais porque sei que no período em que estiveram nas Laranjeiras, jogaram com eu gostaria de ver os jogadores com a camisa do Flu.

Se depois resolveram ir jogar por outro clube onde acharam que seria melhor para a carreira deles, que disputava a competição continental, paciência. Não vi ninguém daqui torcendo o nariz quando o Flu trouxe da Florianópolis Cícero e Soares que tinha feito ótimo Brasileiro em 2006 pelo Figueirense, ou que achassem anteriormente que Assis e Washington jamais deveriam ter deixado o Atlético-PR.

Sem contar que não consigo não me emocionar sempre que revejo o gol de Washington no apagar das luzes dos 3x1 na Libertadores.

Usarei a presença desses jogadores, apenas para emoldurar o clássico que acontecerá em meia-hora, porque vê-los me trará boas recordações. Mas espero de coração que os tricolores que cá ficaram não os dêem espaço para trazer à tona as melhores recordações.

O que esperar do Fluminense para o Brasileirão 2009


[Fluminense1.jpg]Escrevi para o Blá blá Gol previsões de colocações dos times do Campeoanto Brasileiro 2009.

Pus o Tricolor em 8º lugar com a seguinte análise:

Eu não acredito no Fluminense. E nesse caso sei porque. O sistema defensivo do time é muito ruim. Os laterais e os volantes são todos fracos, fica difícil um time ser competitivo 38 jogos assim.

Na parte que deveria ser o ponto forte do time, a ofensiva, já não acho que Fred será tudo o que achavam que ia ser (embora assim como no caso de Adriano, mesmo de má-vontade já está de bom tamanh0) e definitivamente não carregará o time sozinho nas costas (como Nilmar-INT ou Kleber-CRU podem vir a fazer).

Thiago Neves sairá, o que acho fará com que Conca jogue melhor. Fica-se muito dependente de Maicon e Tartá que não tem punch para serem protagonistas de um time para brigar pelo título.

Fluminense 1x1 Goiás - Copa do Brasil 2009


Voltei do ano sabático.

Consegui ficar nervoso com o Fluminense, o que não acontecia desde quando …bem… passemos adiante.

Mérito de Parreira, que pelo visto fará com que eu sofra pelo menos uma síncope até o fim da temporada (que palavra mais européia).

No primeiro tempo, cheguei a temer pelo Goiás no Brasileiro, porque o time não conseguia mostrar nada para fazer um golzinho que precisava. Mas eis que o Fluminense, absolutamente tranquilo em campo, sem a menor necessidade, marcava o Goiás através da linha burra. Através de passes longos, os armadores esmeraldinos sempre pegavam um atacante em impedimento, e quando finalmente conseguiam, o bandeirinha engessava o ataque.

De qualquer forma, parecia óbvio que mais hora menos hora, mesmo que não criasse volume de jogo e nem mesmo jogasse melhor que o tricolor, o Goiás empurraria uma bola para dentro do gol de Fernando Henrique.

O primeiro tempo termina com o Fluminense jogando mais e Parreira com o problema da linha burra para resolver.

Mas eis que Hélio dos Anjos buscou resolver o problema do Goiás.

Thiago Neves abriu o placar para o Fluminense dominando cuidadosamente a bola e chutando com o lado do pé de uma forma que dá gosto de ver jogar. A bola não caindo nos pés do camisa 100(?) do Flu, e o gol não tinha saído. Thiago Neves já tinha colocado uma bola na trave ao fim do 1º tempo com mais um toque de classe de quem sabe tratar a criança com carinho.

Mas isso não eliminou a linha burra tricolor. E neste 2º tempo, Hélio dos Anjos aproximou seus armadores dos atacantes e começou a fazê-la com mais acurácia, e por algumas ocasiões, sem contar com a ajuda do bandeirinha, a equipe carioca entregou seu destino nas mãos, ou melhor, nos pés de Fernando Henrique. Duas defesas com os pés aunciavam o gol do time do Centro-Oeste brasileiro sairia.

O empate é um bom resultado

Parreira perdia o embate tático. Mesmo que optasse por fazer cagada, o treinador tinha de fazer alguma coisa. Estava ficando feio para o lado dele.

E não é que Parreira optou por fazer cagada. O técnico tricolor retirou Tartá e colocou Fabinho. Além dos torcedores que naturalmente vaiavam, o próprio Tartá saia de campo surpreso, fazendo com que o técnico se justificasse com o jogador da substituição.

Mas engana-se quem imagina que aí Parreira errou. Pois Tartá não fazia nada em campo, e neste período com Fabinho em campo, o Fluminense tomou as ações de jogo sem levar perigo.

Naturalmente, é emblemática esta substituição de Tartá por Fabinho, contudo, o que desmantelou o time tricolor foi a substituição de Mauricio por Leandro Bonfim. Um jogador indolente que parece ter entrado em outro jogo, outro estádio, outro dia, sei lá o que. Perdidinho no meio-campo não conseguia levar o time à frente, e muito menos marcou.

O Goiás voltou para cima com muita tranquilidade, e finalmente, passando pela linha burra, empata.

A pressão mantinha-se até o momento em que o árbitro expulsou Gomes do Goiás e Fred passou a prender a bola provocando ira e faltas dos goianos.

****

Texto publicado também no Blá blá Gol

Maicon arrebentou


Finalmente uma coisa no Fluminense que me motive a escrever no blog. Beleza de exibição de Maicon contra o Águia.

3x0 com assinatura do reserva do Fluminense nos três gols e o tricolor passa adiante na Copa do Brasil.


Por que seria tão difícil um ataque com Fred, Tartá e Maicon? Os dois mais novos podem ser atacantes ao mesmo tempo compor o meio e jogar de pontas.

E isso sabendo o que fazer com a bola nos pés, agradando a quem os assiste.

Fluminense estréia na Copa do Brasil 2009


Fluminense estreou na Copa do Brasil com um ataque leve: Conca, Thiago Neves, Maicon e Everton Santos.

Pena que Maicon saiu machucado logo no começo, mas nada que fizesse o ataque ficar menos leve. Em seu lugar entrou Tartá.

E no 1º tempo, sempre que conseguiu fugir do estilo de futebol americano imposto pelo Nacional, de avançar algumas jardas entre faltas, o ataque funcionou direitinho, principalmente no lado direito com as enfiadas de Thiago Neves para Everton Santos.

Já o lado esquerdo não foi muito efetivo com Tartá, Conca e Leandro (que aliás não disse a que veio no FFC), talvez inibidos com a presença onipresente de José Wilker pelo lado do violento time adversário, que não satisfeito em bater muito, batia forte anunciando que teria um jogador expulso.

O 2º tempo voltou outro jogo, com o Fluminense sem jogar bola e o Nacional sem bater (querer que jogasse bola também é pedir demais). Modorrento toda vida.

Nem posso dizer que Thiago Neves tenha jogado mal, uma vez que ele nem mesmo pegou na bola até ser substituído, tal qual o tenebroso Conca.

E sem jogar bola (mas sem bater), o Nacional fez até um gol de empate anulado erradamente (e duplamente) pelo bandeirinha.

Uma porque não estava impedido, outra porque em caso de dúvida, sugere-se a marcação pró-ataque.

O Nacional finalmente ficou com um a menos no 2º tempo com a expulsão de um jogador por falta boba e violenta, mas em nada mudou o panorama do 2º tempo.

****

Para quem conferir o artigo no Blá blá Gol, há um pequeno adendo sobre o "cai-cai" e seus motivos.

****

Viajarei no Carnaval e muito dificilmente escreverei algo sobre o Fluminense na semi-final da Taça GB. Mas volto à tempo de escrever sobre a final.

Penalty em... Fernando Henrique


Fernando Henrique

O post estava pronto na mente. Com título e tudo.

Como faltou luz aqui na redação só comecei a ver o jogo no fim do 2º tempo no momento em que Thiago Neves era substituído.

Pouco depois, por volta de 40′, Fernando Henrique fez um pênalty lamentável (aliás, mais um) dando um soco no jogador do Americano depois que a bola já estava longe. Agressão pura e simples. Deve ter faltado oxigênio na cabeça do goleiro.

Faltando minutos para o fim do jogo, o Flu começou a correr e ia para cima (até porque o jurídico do Vasco recolocou o Flu na disputa pela Taça GB), com Conca errando tudo o que tinha direito (aliás, de novo) nestes minutinhos (e segundo Valdir Espinosa essa foi a tônica durante a partida).

O título do post era então “Acabou a Luz“. Tanto aqui em casa, como na cabeça de Fernando Henrique.

O que só seria reforçado quando o goleiro vai de forma tresloucada para a área do Americano.

Mas não é que Fernando Henrique acabou por sofrer… PENALTY.

E foi lá Conca para cobrar, marcar ,decretar a vitória tricolor e estragar meu post pequeno que faria menção à falta de luz e grifos em vermelho exatamente para o goleiro e para o argentino.

****

Voltando à frieza dos acontecimento, apesar da imagem de HERÓI que ficará Fernando Henrique, cabe o goleiro NO MÍNIMO levar um esporro de se fazer chorar nas Laranjeiras. Porque não só fez um penalty ridículo, como deveria ter sido expulso por agressão. Sem contar que pode (e deve) pegar um gancho do STJD.

Assim falou o réu confesso:

O pênalti que cometi foi infantil e eu não poderia decepcionar a torcida, os meus companheiros, o René e a toda comissão técnica. Peço perdão pelo que fiz, Deus me ouviu e me coroou com a vitória. Corri atrás do prejuízo, mesmo sem a permissão da comissão técnica, e acabou dando tudo certo.

E o juíz também tem de levar surra de toalha molhada, uma vez que se ele marcou o penalty exatamente por uma agressão, por que apenas amarelar o goleiro?

****

Vi no VT o gol de Thiago Neves. A bola parada voltou a ser jogada para o Fluminense.

Fluminense bem servido no gol


Fernando Henrique, FluminenseFernando Henrique renovou contrato com o Flu por mais 3 anos, e não é de hoje que acho que o goleiro faz por merecer a titularidade do gol do Fluminense.

E queiram ou não, FH está fazendo sua história no clube, o que é algo bem legal.

Particularmente, acho que mesmo que Fernando Henrique não venha a ser um goleiro de Seleção Brasileira, é um goleiro identificado com o Tricolor, e agarra em bom nível. Para mim, é um goleiraço.

Podem dizer que ele é espalhafatoso, mas dá gosto ver suas defesas no reflexo. Daquelas de encher a narração: "Fernaaaaaannndo Heeeenrrrrrrííque"

Concomitantemente, o Tricolor trouxe a revelação Rafael, para cobrir a vaga de Diego, ou se precavendo de uma eventual venda de Fernando Henrique no futuro.

Só que fico com um pé atrás. Por mais que tenha aumento de salário, eu ainda acho estranho um goleiro passivamente deixar de ser titular de um clube para ser reserva de outro de igual dimensão.

Rafael, Fluminense

Fabinho não fez falta


Literal e metaforicamente.

Foi Leandro quem fez a falta no jogador do Resende em que Fabinho tomou o 2º amarelo e acabou expulso.

Contudo, o jogo prosseguiu da mesma forma que estava com Fabinho em campo.

Fabinho não fez falta. Em todos os sentidos.

Fluminense 3x0 Resende

Cabofriense 3x1 Fluminense


No Blá blá Gol detalho mais o post sobre a estréia do Fluminense em 2009.

Reproduzirei aqui apenas as impressões individuais sobre os jogadores do Fluminense:

  • Fernando Henrique - Blah… nada a comentar. Nem para o bem, nem para o mal. Quer dizer, para não passar em branco, vale lembrar um chute em que ele defendeu sem espalmar. Tratando-se de FH é algo a ser comentado. Reparo que desde o fim da Libertadores 2008 o goleiro tem encaixado mais as bolas.
  • Wellington Monteiro - Ganhou a posição de lateral direito no fim do ano passado, mas por conta de ajustado o time do que por ser virtuoso na posição. Eu tenho minhas ressalvas.
  • Luis Alberto - Sem muito a comentar
  • Edcarlos - Na defesa nem notei. No ataque foi um dos poucos que conseguiu mandar a bola na direção. Aliás, para mim foi o mais perigoso do FFC no ataque.
  • Leandro - Estreou razoavelmente bem
  • Jailton - A função de Jailton é nitidamente defensiva. Ele está ali ser o “chefe” dos zagueiros. Se o time tomou 3 gols, bem ele não pode ter ido.
  • Diguinho - Chegou chutando logo de cara e fez o gol. Bom. Tirando isso, nada mais. Inevitavelmente, a comparação que farei dele será com Arouca. No aguardo.
  • Leandro Domingues - Nem prestei atenção. É muito Leandro no time.
  • Conca - Manda para o espaço esse negócio de pré-temporada ou que o jogo não vale nada. O argentino jogou muito, o que contribuiu para o fiasco de…
  • Liminar Amaral - Se o Flu era o time da pelada que envolvia mas não fazia gols, advinha sobre quem recai a culpa? O que o Conca deixou o sujeito livre pelo lado direito não está no gibi.
  • Roger - Os gols que Washington perdia ano passado por atacado não me preocupavam. Estava em minha mente as presenças de Tuta ou Adriano Magrão com a camisa 9 tricolor. Pois bem, esses tempos voltaram. Já começo a sentir saudades de Washington, e não necessariamente apenas o da Libertadores.
  • Marquinhos - Gaburah avisou: “Ninguém do Figueirense é bom”. Com Marquinhos não é diferente. A Criatura nem cobrar escanteio direito consegue. Tiveram dois seguidos que por muito pouco nem entram na área.
  • Alan - Em um lance justificou a reserva para Roger.
  • Tartá - Nada em campo.

Para manter a hegemonia


Fla x FluEste Estadual não tem desculpa. Não é ano para desprezá-lo.

Todo tricolor sempre teve na ponta da língua que era o clube mais vezes campeão do Rio de Janeiro, e nossa hegemonia está ameaçada neste ano de 2009 pelo Flamengo.

E se a perda da hegemonia vier, será ainda com mais um tricampeonato para o rival.

Mesmo o CRF sendo favorito, não é coisa de outro mundo para o FFC papar o caneco. Só que não dá para confiar em delegar poderes aos rivais alvinegros. Esses não tem tanto a perder como o tricolor.

Além do que, o Fluminense tem obrigação de apagar a má impressão deixada pela posição do Brasileiro de 2008 e se re-colocar entre os times respeitados do País. Quer coisa melhor que conquistar seu 31º título estadual?

Fla x Flu

E lá se foi Arouca


O São Paulo levou Arouca de mão beijada.

Em defesa da diretoria do FFC, cabe a ressalva que desde o ano passado sabe-se que o contrato do meia tricolor (ex-carioca, agora paulista) expiraria em abril e o mesmo não renovaria.

Sou fã de Arouca no meio campo tricolor. Quando o mesmo surgiu e os holofotes eram sobre Diego (Souza) eu já preferia Arouca.

Tenho para mim, que mesmo que Arouca não apareça para o jogo, a qualidade está ali. É como se fosse uma reserva de categoria para o time.

Faltou para Arouca aparecer ao grande público mais participação em termos de gols (tanto em chutes como em passes). Mas raramente o vi jogar mal. Aos olhos de quem entende de futebol, Arouca joga muito.

O grande mole é perder um jogador que joga bola há bastante tempo de graça.

Preocupa-te com o Fluminense, Diguinho


Diz Diguinho que levou em consideração para optar pelo Fluminense ao invés do Flamengo a rivalidade do rubronegro com o Botafogo.

Para ser assim, que ficasse onde quisesse. Preocupa-te agora com o Fluminense, Diguinho.

Botafogo e Flamengo são problemas de alvinegros e rubronegros.

Seguidores

Parceria

Blá blá Gol: Futebol por Torcedores Sensatos

Visitas