A coisa está preta mesmo



Confesso que meu estado de espírito ficou bem para baixo.

Pela situação que o campeonato estava, não era animador enfrentar o Goiás, mesmo no Maracanã. Acontece que o jogo se encaminhou para uma situação em que a vitória do Fluminense poderia vir, tanto que os jogadores goianos, mesmo sabendo que na classificação tiveram um resultado ruim para suas pretensões, compreenderam ter sido pelo jogo, um pontinho ganho.

A questão tricolor não vem nem pelo resultado em si. O problema é a perspectiva futura, quando nos próximos 10 jogos, 6 são fora de casa, e um deles em casa é um clássico contra o Vasco.

Vencer o Goiás, por mais difícil que fosse, jogaria o time um pouco mais para cima, deixando na iminência de sair do rebaixamento talvez em uma rodada.

Se era complicado, agora ficará um pouco mais porque a corda já está ficando muito apertada no pescoço.

Coloquei o placar do jogo ali em cima apenas para pontuar o momento, mas não falarei do mesmo. Não acho que a partida em si tenha alguma importância. Desta vez, o resultado é que foi agoniante.

****

Ao menos, imagino que para o Fluminense não existirá mais distinção entre jogos em casa e fora. É matar ou morrer.

****

Para quem quiser, ainda assim catar o pouco que escrevi sobre o jogo, passa no Blá blá Gol.

Nas quatro posições?


E lá foi nosso zagueiro convocado novamente. Só que dessa vez o Dunga despirocou na justificativa.

Dizer que ele é versátil, tudo bem. Afinal, um cara técnico como nosso zagueiro pode servir dentro de campo muito mais que um simples rebatedor de bolas.

Mas dizer que ele joga nas quatro posições de defesa?

Eu nunca vi Thiago Silva de lateral-direito ou lateral-esquerdo. Espero que Dunga não queime nosso craque na Seleção Brasileira.

Até porque, ninguém do elenco atual merece tanto ter sucesso como Thiago Silva.

Valor de Mercado


4 de junho de 2008, Maracanã, o Fluminense vencia o Boca por 3×1 e ia para a final da Libertadores aos olhos dos incrédulos tricolores.

Ainda na euforia da comemoração, foi anunciado aumento de 100% do valor dos ingressos para a final contra a LDU.

Dentre as justificativas de uma Nota Oficial, a mais impactante dava conta do valor de mercado de uma decisão como aquela, única na história do clube e blá blá blá.

6. Assim como ocorre em diversos jogos decisivos de torneio internacionais, os valores dos ingressos foram adaptados de acordo com o apelo proporcionado pelo espetáculo;

Chegando agora na 27ª rodada do Brasileirão, a pergunta plagiando-se Silvio Santos é :

- Lombardi, quanto vale o show?

O Tricolor vem emplacando públicos acachapantes de menos de 15.000 pessoas em suas partidas no Maracanã.

O que me espanta é terem mais de 10.000.

Não deveria ter nenhum torcedor para pagar ingresso. A não ser que o preço estivesse adequado ao seu valor de mercado.


Quanto vale o futebol do Fluminense?

Quanto vale o futebol do Fluminense? - Foto por Thalye & Moy

Texto escrito por mim para o Blá blá Gol.

Será assim até o final



O Fluminense foi à Vila Belmiro pequenininho. Um único jogador para armar toda a bagunça: Conca.

Cuca já adotou o esquema de 3 zagueiros, o que nem acho errado pois é uma das formas de se colocar o Roger no time. Mas complicou quando com 3 zagueiros, apareceram 3 volantes (ao menos nenhum deles era Fabinho ou Que-Fim-Levou-Ygor).

O empate de forma alguma seria bom para o Fluminense, o único consolo é que seria pior ainda para o Peixe. Deve ter sido acreditando nisso que foi este Fluminense, pequenino, tentar o empate ,e com sorte em uma má tarde santista, a vitória.

O problema é que isso não parece ter sido casual, circunstancial para esta partida especificamente. Chegou a hora do campeonato, que independente da qualidade, elenco, time, recursos que tenha, os times vão é brigar onde estão, e o Fluminense, por quaisquer motivos que se queira buscar, briga para ficar na 1ª Divisão. Não é impróvável que Cuca considere que não haja tempo para se dar um padrão campeão a esta equipe. Talvez seja importante somar pontos. A corda está no pescoço.

Embora não vá dizer que o Fluminense dorme tranquilo, a posição do Fluminense (ainda) não é uma sangria desatada. Será uma agonia, mas está no bolo para atingir o seu objetivo: escapar da 2ª divisão.

O Flu joga 3 partidas seguidas no Rio. Ir bem não é garantia de salvação, contudo, ir mais ou menos também não é a morte. Mas se naufragar nesses 3 jogos, a corda arrebenta para o lado tricolor e a pressão ficará frenética.

Eu, pessoalmente, pouco me importo, com estes resultados especificamente. Caindo ou não, estou certo que não verei mais o Fluminense jogar bem em 2008 (pelo menos na minha concepção de jogar bem).

O esquema inicial do Fluminense conseguiu deixar o Santos o 1º tempo inteiro no campo do Fluminense. O 0×0 que seguia até o fimzinho do mesmo enganava. Apenas por lembrar que o adversário do Peixe era o Fluminense, não perguntei o porquê daquele time estar lutando contra o rebaixamento.

O esquema do Fluminense teve a assinatura do Cuca. 3 zagueiros e 3 volantes (sendo que ele justificou que possui apenas Conca no elenco para armar o jogo. Não se sabe o que Cuca pensa à respeito de Tartá). Claro que ainda assim não poderia ser simples.

O Fluminense não jogou com lateral direito. A idéia devia ser que Everton, atacante tricolor fosse isso (além de atacante). Já no lado esquerdo, tinham 2, já que Roger acabou jogando como tal inúmeras vezes.

Agora, o que era Junior Cesar, eu não sei dizer.

O 2º tempo do Fluminense, pareceu um pouco melhor, mas nada de assustar o Santos. Está certo que o Santos não fazia por merecer seu 2º gol, que acabou saindo em autsimo na marcação da defesa tricolor em um escanteio.

Curioso notar que somente quando o Fluminense fez seu gol, muito meio sem querer aos 44 minutos do 2º tempo, que o time começou a fazer uma pressão maluca no Santos, levando até mesmo o comentarista do PFC a comentar tal situação:

Por que cargas d’água o Tricolor não jogara daquela forma antes?

Para quem procura a ótica santista, outra consideração sobre Cuca e seus esquemas, a figura Kleber Pereira e de lambuja ainda saber o panorama geral do campeonato, dê uma lida no artigo do Glauco (Futepoca) sobre Santos 2×1 Fluminense.

Post adaptado de outro escrito por mim para o Blá blá Gol.

Para que a Choradeira?


O time que tinha para entrar em campo jogou bem todo o tempo, ganhou e pronto.

Não teve onda por conta das negociações de Gabriel e Cícero. Thiagos na Seleção ou piti de Dodô.

O time do Fluminense que tinha para ser posto em campo, e que não é ruim, começou jogando bem. E percebendo isso, a torcida do Fluminense não vaiou ou pegou no pé de algum jogador.

Do meio do 1º tempo em diante, o jogo deu uma esfriada, mas o Fluminense ainda não jogava mal, e a torcida não pegava no pé.

No comecinho do 2º tempo o São Paulo fez 1×0. E mesmo assim não teve aquela bobagem que o Renato vinha se acostumando a fazer: ao tomar um gol, chamar um jogador qualquer para entrar (mesmo que não fosse colocar).

O time deu uma assustada, mas conseguiu empatar.

Com o jogo empatado, o São Paulo sei lá porque cargas d’água, entregou o meio-campo. Tomou a virada.

E com o time que tinha para jogar, com os reservas de Xerém, o Fluminense continuou atacando e marcou o 3º.

Jogo já definido, e o Flu tocou a bola e ainda assim atacou.

****

Os desfalques podem até fazer com que o time não seja para ser campeão. Mas não dava para justificar uma lanterna por isso.

Com esse time, ganha-se e perde-se jogos. Coisas do futebol. Sem choradeira. Há muitos outros motivos que expliquem uma derrota que não sejam falta de reforços.

O time do Fluminense que entrou em campo foi Fernando Henrique, Carlinhos (lateral-direito de fato ao invés de um Mauricio improvisado). Luis Alberto, Roger e Junior Cesar; Fabinho (argh), Romeu, Conca e Tartá; Somália e Washington.

Esse time é fraco onde?

E Washington, que fez os três gols, não deve ser destacado apenas por esta partida. Há alguns jogos, mesmo com derrotas, vem jogando bem. Fazendo o que se espera dele dentro da área: conseguir chutar a gol com desenvoltura. Desde o jogo contra o Vasco ele vem bem nas partidas (não jogou contra o Inter).

Somália no lugar de Dodô é outra coisa para o time também. Somália já vinha entrando bem em outros jogos.

****

Somando-se ao fato que o Fluminense jogou bem, O São Paulo jogou mal, especialmente no 2º tempo.

Destaque negativo para Hugo que me pareceu um dos responsáveis com perdas de bola ridículas em deixar os vazios que entregaram meio campo ao Fluminense, a Eder, o lateral ou zagueiro são-paulino que jogava pela direita onde o Fluminense deitou e rolou com Junior Cesar e Tartá (lado esquerdo do ataque) e a Richarlysson que além de fazer falta o tempo todo, tambem cedeu uma avenida para Carlinhos.

VISÃO SÃO-PAULINA:

Assim o Renato livra a cara do juíz


O jogo vinha legal. Gols bonitos de Conca para o Flu e Jonas para a Lusa.

Mas algo chamava a atenção, que era como Tartá, meia-atacante do Fluminense, jogava aplicado na marcação.

Este Fluminense contando com apenas um atacante de ofício e de fato, Washington. Um meio-de-campo com três volantes, Arouca, Romeu e Fabinho (se é que podemos dizer que Fabinho é alguma coisa), além do Conca que naturalmente é pegador para marcar.

Para que diabos Tartá tinha de em diversas oportunidades ficar quase na linha de fundo de defesa do Tricolor ajudando o time?

Parecia um Toró sem malícia. E como não nasceu para isso, Tartá mostrando vontade tomou o primeiro amarelo. Não se inibiu, e continuou jogando da mesma forma, tendo de atacar e ajudando o time lá atrás. E em outro lance em que nem falta fez, o juíz resolveu que ia ser educador do Tartá. E foi avisar que o 11 Tricolor seria expulso.

E mais tarde Tartá fez outra falta lá quase na linha de fundo de defesa. Estava óbvio para qualquer um que o juíz ia expulsar o Tartá. Não que merecesse, suas faltas não eram violentas nem mesmo daquelas para matar as jogadas. Eram mesmo de afobação de quem não sabe marcar.

Só que o juíz estava doido para expulsá-lo e nada do Renato fazer alguma coisa. Que fosse substituir Tartá, ou fazer o óbvio e simples: colocar o desgraçado para jogar lá na frente que é o lugar dele.

Em uma falta boba no meio-de-campo, lá foi o juíz saciar a sua ânsia de disciplinador, 2º amarelo para Tartá. Faltinha besta e expulsão.

Expulsão que foi para a conta do Renato. Era muito óbvio que o Tartá seria expulso.

****

O Fluminense até que voltou bem no 2º tempo. Mas aí o filho de uma égua, desgraçado, ladrão do juíz expulsou Washington porque um jogador da Portuguesa deu uma cabeçada no braço dele. Jogar o 2º tempo com 2 a menos é sacanagem.

Serviu para ver que dessa vez, o Fluminense perdeu 3 pontos mesmo, porque o time da Portuguesa com toda essa vantagem jogou muito mal. Só o Jonas se salvando com dois gols bonitos.

Mas a raiva em cima do juíz por mim livrava a cara do Renato, acontece que o Pachecão jogou tudo para o alto na entrevista ao PFC na saída de campo.

Perguntado se a situação de poder acabar a rodada na lanterna, não é que ele me vem com algo do tipo:

"Isso já era esperado. Estou esperando os reforços."

Ora bolas. Com reforço é mole. Não precisa de técnico.

E como assim era esperado?

Um erro que é esperado não é acidente. Um erro que pode ser previsto e que tem conseqüências danosas acontece denota enorme incopetência.

Além do que, tem ali no elenco alguns jogadores que eram titulares do time e jogadores de confiança do Renato:

Fernando Henrique, Luis Alberto, Roger, Junior Cesar, Fabinho, Ygor, Mauricio, Conca, Washington e Dodô.

Sem contar Somália e Tartá, que nem vou colocar na contagem dos jogadores de confiança do Renato, mas que vem entrando bem no time.

Que não seja um time para ser o campeão, é para ser o lanterna?

****

Consegui ficar com mais raiva do Renato que do juíz. Talvez porque a declaração do Renato me fez voltar a consciência que a situação do Tricolor não é relacionada com erros de arbitragem.

Vai brincando Renato, vai brincando…

Só na bola parada é dose


O time mostrou não ter padrão tático nenhum contra o Palmeiras. O Fluminense limita-se a tentar se defender e buscar gols de bola parada ou de bolas vadias no talento de seus atacantes.

Os jogadores são bons, mas estão se portando como um bando. Existe auto-suficiência para se ganhar jogos, mas não para ganhar um campeonato.

Essa postura pode ter levado o time a final da Libertadores, mas não levará muito longe no Brasileirão, um campeonato por incrível que pareça, mais difícil.

Acho pouco para o elenco que tem o Fluminense, limitar-se a variação tática ser entrar com um volante e quando perdendo por 1x0 apenas tirá-lo.

Ou confia no time ou não confia. O que faz Fabinho (ou fazia Ygor) nesse time?

O que faz o centroavante toda hora lá atrás para defender escanteio?

Washington faz muita bobagem lá na zaga. O negócio do cara é fazer gol, não evitar ou criar jogadas. Essa neura do Renato em defender é de amargar.

Serão muitos altos e baixos na trajetória tricolor.

Em tempo, não acho que Renato deva sair do Fluminense. Longe disso. Só que ele é um treinador mediano, como os demais.

Poucos são bons de fato. Renato não é um desses, mas pelo que tem por aí, é melhor ficar com ele que ao menos é carismático.

Falo mais sobre o jogo, o Palmeiras e um técnico de verdade no Blá blá Gol.

Vamos subindo


Dois jogos no Maracanã, duas vitórias contra os rubro-negros Atlético-PR e Vitória.


Este era o dever de casa que o Fluminense tinha de fazer.

Não que fosse ser fácil, mas precisava ser feito assim. E esses dois jogos vencidos em casa tiveram um tom de agonia, porque a pressão era grande não só pela derrota traumática para a LDU, como também pela falta de visão estatística de quem acompanha o futebol.

Por mais que interesse o padrão de regularidade da equipe no campeonato, vale a questão psicológica de estar na lanterna. Esse dever de casa, era importante que o Fluminense tirasse nota A para dar a tranquilidade, que as probabilidades já davam.

Tranquilidade que não me levou ao desespero após a derrota normalíssima para o Goiás fora de casa. Fez-se um escarcéu, justamente como contraponto à eliminação da Libertadores e à última posição tricolor na tabela.

Quarta-feira, uma mesma derrota para o Palmeiras não terá efeito de uma bomba. E o Fluminense não precisará jogar desesperado como fez contra o Goiás.

Deve o tricolor tentar fazer encaixar seu jogo e começar adquirir confiança fora de casa, como teve na Libertadores. Esses pontos virão no começo como bônus, e depois como hábito.

Paertamos o botão de subida do elevador. Ele vai parar em alguns instantes, mas a tendência é de subida. Sem desespero.

O lugar do Fluminense é no topo.

Thiagos na Seleção


Os dois destaques maiores do Fluminense, aqueles que farão o time de 2008 ser lembrado pelo Fluminense dos Thiagos estão convocados para a Seleção Olímpica, e isso apesar de Thiago Silva ter idade acima da olímpica.

Seu xará, Thiago Neves estaria na Olímpica pela idade e pela bola, bola aliás que já faz por merecer o elenco do principal da Seleção.

Se isso vai complicar mais ainda nossa vida no Brasileirão, é problema da diretoria. O tricolor deve se orgulhar de ter dois atletas de Seleção Brasileira.

Isto mostra o quanto é forte nosso time, e o quanto essa posição no Brasileiro é apenas fruto do planejamento totalmente voltado para a Libertadores.

A hora é de aproveitar enquanto os dois estão jogando e tratar de sair dessa incômoda zona do rebaixamento, que não é o lugar deste grupo tricolor.

Escrevi maiores considerações do porquê acho que os jogadores que atuam no Brasil devam ir às Olimpíadas no Blá blá Gol.

Eu Acredito


Acreditar na iminência de ser campeão da América é moleza. Um jogo só. A glória é suprema ou a dor é fatal. Não requer esforço nem sofrimento.


Acreditar no Brasileiro é que angustia. Não há glória, e o sofrimento é prolongado, contínuo. O sofrimento da Libertadores molda caráter, é exemplar. O do Brasileiro desgasta.

Se é uma hora de acreditar, essa hora começa amanhã, contra o Goiás, no Serra Dourada.

É hora dos craques brilharem sem holofotes, sem glamour.

Eu acredito!

Grande Vice-Campeão da América


Post escrito por mim mesmo originalmente para o Blá blá Gol.

Fluminense 3x1 LDU

Se inédita era a participação tricolor em uma final de Libertadores, inédito é o título de Vice-Campeão da mesma.

E o adjetivo no título não é em alusão apenas à colocação inédita do Fluminense na competição. Alude à forma como o time conquistou o título de 2ª melhor equipe do continente.

É chover no molhado relembrar os épicos confrontos vencidos por 3×1 no Maracanã tanto contra São Paulo, como contra o Boca.

Fluminense 3x1 LDUE com um terceiro 3×1, o Fluminense se fez merecedor do título de Grande.

Se saísse campeão do Maracanã na final contra a LDU, o Fluminense necessariamente seria Grande. Perdendo, apenas da forma como perdeu.

Perdeu lutando, perdeu jogando futebol. Perdeu arrancando aplausos de sua torcida.

O time que entrou em campo para jogar contra a LDU, o time que levou 1×0 com 5 minutos de jogo e teria de fazer 3 ao menos para continuar vivo, fez por merecer toda a festa que sua torcida fez na véspera e no pré-jogo.

Tudo o que não se sentiu do time do Fluminense foi a bobagem de oba-oba que tentaram vender antes da decisão.

Fluminense 3x1 LDUFutebol é festa. E isso que a torcida do Fluminense fez. Ninguém garante que este time encontrasse forças se não tivesse tido este apoio do torcedor. Um time que retribuiu toda a manifestação de carinho.

Mas acho complicado alguém vir dizer o contrário, que o time calçou o salto alto no Maracanã.

A derrota doeu muito. Ainda dói. Está difícil acabar de escrever este texto. Até o próximo jogo do Fluminense será assim.

Quando a ferida cicatrizar, restarão as memórias que este Fluminense das Quartas-Feiras deixou. Este Fluminense que eliminou o motivo maior de invjeja que eu nutria pelos rivais cariocas, Botafogo, Vasco e Flamengo. Quando escrevi após a derrota que minha forma de encarar o futebol mudara referia-me possivelmente à nova condição em que me encontro (confesso que sentia isso, mas não sabia a explicação).

Infelizmente, eu nunca vi o Flu passar por isso, nunca vi um belo time do Fluminense.
E é por aí que os adversários mais podem me sacanear.
Já vi timaços que jogassem o melhor futebol e mais bonito do Brasil no Botafogo, Flamengo e Vasco, e nunca vi no Fluminense.

O mesmo clube, o mesmo técnico, a mesma torcida, e um punhado de mesmo jogadores não me comoveram ao ganharem o título da Copa do Brasil ano passado. Essa primazia, ficou para os Vice-Campeões da Libertadores da América de 2008 (sensação que confirmo neste post).

****

Fluminense 3x1 LDU

Eu ainda invejo os times que conquistaram a Libertadores da América. Sempre vibrei muito acompanhando as vitórias de times brasileiros contra estrangeiros, como ficava ensandecidamente nervoso com as perdas em finais (principalmente São Paulo em 94 e Santos em 2003).

Tenho para mim que as Libertadores foram as conquistas mais maneiras que acompanhei. Só que isto ainda ficava para mim um degrau abaixo de torcer para um time de respeito.

****

Fluminense 3x1 LDUPensando agora, talvez o mais chato da derrota na final da Libertadores no longo prazo seja o consumo externo. Um título coroaria este time tricolor para os que não viveram este time. É difícil mesmo que os torcedores de outros clubes, que não acompanharam, não participaram, lembrem-se deste time.

O título tiraria a necessidade de ter de se contar a história desta equipe. Serviria como uma linguagem universal. Mas o vice confere esta experiência apenas a uma elite. Sinto-me privilegiado por fazer parte dela. A forma como encarava o futebol, preocupado com aspectos além-títulos, farão a cauterização da ferida ser rápida.

****

Mas com toda essa enaltação a este time do Fluminense, que dor é essa então?

A explicação já está escrita, e não foi escrita por mim. Mas é a explicação fiel e exata da origem da dor.

Como em todas as sensações, sabia o que sentia, intuia pelo que era, mas não sabia exatamente o que era. Ao ler o comentário de Serginho sobre a derrota do Fluminense, pude retomar um pouco da consciência pragmática do que representou no mundo cartesiano esta derrota do Fluminense

Por mais que os tircolores estejam inundados por um sentimento de carinho pelo time, o Fluminense, jogou fora uma Libertadores ganha. E uma em que o jogo final foi em casa. Uma situação como essa, é raríssima. Sem falar da campanha, que até chegar a final, foi dramática, com vitórias sensacionais sobre os dois melhores clubes da América.

(aliás, esse texto deveria ser um post, e não apenas um comentário, já que trata-se apenas da descrição embasada e centrada de alguém isento de paixão clubística ao analisar um resultado).

Fluminense 3x1 LDU

As fotos que ilustram o post foram por tiradas pelo próprio autor. Clique nas mesmas para ampliá-las.

****

Posts sobre a derrota do Fluminense na Final da Libertadores 2008:

Que mantenha a postura no Maraca


Post originalmente escrito por mim mesmo para o Blá blá Gol:

http://www.blablagol.com.br/boca-jrs-2x2-fluminense-ficou-para-o-maracana/

Boca Jrs 2x2 Fluminense

E começou o 2º tempo.

Pressão maluca do Boca e Fernando Henrique devia só estar pensando que ia se dar bem, pois o Boca não mandava bola fácil para seu gol. Só pedreira. E com 10 minutos, 4 defesas difíceis.

Uma delas em cabeceada frontal com um Palermo livrinho na área.

O Boca apenas esperava a hora de vencer Ferando Henrique, isto ia acontecer, e parecia que não havia o que o Fluminense fazer, a não ser confiar em seu goleiro e rezar para o ímpeto ofensivo do Boca esfriar.

E parecia que o Boca se arriscava, que cederia o contra-ataque para o Tricolor carioca. Que falharia na louca marcação sobre pressão já na saída de bola do Flu e levaria o 2º. Mas não era isso que ocorria. Jogava no limite, e quando perdia a bola, não tinha a preocupação. Já estava recomposto na defesa.

O Fluminense todo atrás não parecia nem ao menos estar descansando. O Flu corria atrás. Definitivamente, não saberia o que fazer se estivesse na situação de Renato. Talvez colocar Dodô para ficar próximo de Washington, tentar tirar o Boca do campo de ataque. Mas isso poderia complicar ainda mais a vida do Fluminense, que aos trancos e barrancos se defendia.

Riquelme comemora gol de faltaRenato sacou Mauricio e colcou Romeu. Imagino que tenha optado em sacar o menos experiente do time, colocado um outro jogador de marcação e tentar melhorar o passe liberando um pouco Arouca de sua responsabilidade.

E sem ao menos que Romeu tenha tido tempo de tocar na bola, falta perigosíssima para um time que tem Riquelme. Gol de Riquelme. 2x1 Boca.

Ironicamente, a falta saiu de uma mão para lá de discutível. Mas de qualquer forma, o Boca já fazia por merecer.

Mas vai saber, se a alteração, o cansaço, ou o próprio gol do Boca, tenham tirado um pouco o ímpeto argentino. E foi-se a blitz dos 20 minutos iniciais.

O Fluminense manteve sua filosofia de jogo, só que conseguindo sair um pouco mais para o jogo. Mesmo assim, ainda parecia que o Boca tinha mais condições de fazer 3x1. Só que o Flu chegava com mais perigo no ataque. Junior Cesar conseguia subir mais. E Thiago Neves estava muito ligado na partida.

E o 10 tricolor foi premiado por estar no jogo, por arriscar. Chutou com veneno, e Pablo Migliore aceitou. Boca 2x2 Fluminense.

Thiago Neves mostrou porque é o 10

Claro que o Flu ainda ensaiou jogar para frente, mas logo depois se rendeu a segurar o ótimo* resultado. Faltando pouco, Roger entrou em jogo para segurar o resultado na maioria de jogadores na defesa. Era hora para tanto.

E o que aconteceu antes do 2º tempo?

Ora bolas, o 1º.

E pelo 1º tempo, nunca poderia esperar a blitz bostonera do início do 2º. Provavelmente nem Renato.

Riquelme marcou os dois do Boca. Joga fácilO 1º tempo começou naquele esqueminha tendendo um pouco para o Boca mas nada demais…

Ainda mais levando-se em consideração que o Fluminense já fora bem sucedido em amarrar partidas como contra a LDU na 1ª rodada e nos jogos de ida contra o São Paulo, e até contra o Nacional.

Mas logo, logo o Fluminense começou a se engraçar

Gabriel já arrancou pela direita driblando todo mundo e coisa e tal. E é nessa hora que o adversário se empolga que o Boca faz gol. 1×0.

Passou um pouco do tempo, e o Flu resolveu jogar bola. Tocar rápido no meio com vontade mas sem chutão. Aí saiu a falta.

Quem tem Thiago Silva não entrega jogoThiago Silva é foda. Gol. 1x1.

E o Flu jogava de igual para igual, se bem que deu campo ao Boca no fim que circundou bastante a área do Fluminense, algo percebido por Renato que comentou o mesmo na volta do intervalo.

Pelo menos o Flu fez um ataque perigoso no fim, mas que pela forma que o Boca voltou para o 2º tempo, não significou muita coisa.

****

Dátolo e Chávez foram os melhores do Boca sem contar Riquelme, porque definitivamente, Riquelme é um caso à parte. É complicado ser torcedor do time que está jogando contra ele porque acaba-se tendo de torcer contra o cara, e isso é difícil, pois ele joga tão fácil e bonito que não dá vontade.

É meio paradoxal torcer contra uma jogada do cara. O alento é que sendo tricolor, temos o alento de poder torcer sem que o futebol fique em segundo plano, pois sempre há a opção da bola ser cortada pelo Monstro (não foi o caso no jogo, é mais para tentar justificar minha torcida contra um cara que joga muita bola). Já posso imaginar minha angústia no Maracanã.

Eu não consigo entender porque diabos os espanhóis mandam esse cara embora.

Pelo lado do Fluminense, além da vontade do time e dos momentos em que fez valer o bom futebol, destaques individuais para Thiago Neves e Fernando Henrique, além do Monstro. Mas esse aí, assim como Riquelme, não surpreende ninguém. Apenas joga bola.

****

*Nas entrevistas no vestiário, tanto para jornalistas brasileiros como para argentinos, Renato fez questão de dizer que o Fluminense conseguiu um ótimo resultado, o que é uma verdade absoluta. Lógico que, os recentes resultados do próprio Boca fora de casa contra Cruzeiro e Atlas mostram que não tem nada resolvido. Mas esconder a alegria pelo resultado conquistado seria de uma hipocrisia sem tamanho.

Renato por um lado, vai buzinar na cabeça de seus jogadores e da mídia que nada está resolvido. Mas por outro lado, ele já incentiva o time do Fluminense e a torcida. Renato já disse ainda no vestiário que o Boca joga muito bem fora de casa, que construiu suas classificações fora, mas que ainda não jogou contra o Fluminense.

Não foi uma ou duas vezes que Renato repetiu que o Fluminense deveria impor sua força diante de 90 mil tricolores (palavras de Renato) na casa do Fluminense. Aliás, deveria não. Renato disse que o Fluminense mostraria sua força.

O mesmo Renato que disse ao fim do Brasileiro de 2007 que o time ainda era verde, é o que valoriza o time que vai ganhando cancha e chega à beira da final com toda condição do Mundo de disputá-la.

****

Os jogos que vi desta Libertadores não foram violentos, nem ao menos muito catimbado. Poderia até dizer que minha observação foi viciada por conta do fato dos times de Renato não baterem.

Acontece que vi jogos de Santos, Cruzeiro e Flamengo, e não vi violência.

O detalhe é que acúmulo de cartão amarelo não suspende para partidas seguintes.

Vale essa observação, ainda mais comparando com os violentos campeonatos que vemos mundo afora em que 3 amarelos suspendem. Será que isso tem mesmo tanta influência. Acho que os jogos com boas arbitragens coibem mais que essas suspensões que os jogadores nem devem se dar conta mais, que estão no planejamento das equipes e tudo o mais.

****

A torcida do Boca é fantástica, como a de qualquer grande time

Pela transmissão da TV notou-se silêncio inúmeras vezes da torcida do Boca após os gols do Fluminense, momentos em que o time do Boca ficou morno. Quem esteve na Argentina garantiu que se a torcida do Fluminense não chegou a calar o estádio do Racing como fez no Morumbi, obrigou por umas três vezes que os bostoneros tivessem que vaiá-los. Não tem essa de torcida que canta o tempo todo independente do jogo. Isso seria coisa de autista. Perderia até o valor na hora de empurrar o time. A torcida do Boca é valorosa, porque o time assim o é. E assim espera-se que o Fluminense trata a sua no Maracanã, como fez em Avellaneda.

Time do Flu em sintonia com a torcida em Avellaneda

LEIA MAIS SOBRE O JOGO:

Quem diria...


Ygor desfalca o time contra o Boca hoje na Argentina.

Quem diria que um dia a ausência de Ygor seria motivo de preocupação para o Fluminense ou para qualquer time que não fosse seu adversário.

Mas hoje é.

O Fluminense vinha com um esquema bem entrosado e no melhor estilo para jogar fora de casa para enfrentar o Boca, mas tem de mexer.

Ou entra Fabinho, cascudo porém limitado, Mauricio, em boa forma mas inexperiente, ou Roger, experiente e em boa forma, mas fora de posição.

Durma com um barulho desses, Renato.

Mais sobre o primeiro jogo entre Boca e Flu no Blá blá Gol.

Desafiando Gigantes


Post originalmente escrito por mim mesmo para o Blá blá Gol:

http://www.blablagol.com.br/fluminense-x-sao-paulo/

Fluminense 3x1 São Paulo - Vitória Épica do Tricolor

Começou bem o Fluminense. Indo para dentro do São Paulo. Como tinha de ser.

Quem jogava muito bem era o argentino Conca, desta vez fazendo o jogo correr, tanto que deixou Cícero na cara do gol.

E o gol veio logo, mas não veio de Conca. Começou com outro que brilha na campanha tricolor na Libertadores, Junior Cesar. Este chutou, Cícero ganhou de cabeça (outra jogada forte) e Washington marcou.

O gol cedo fez com que o Fluminense não perdesse a torcida. E continuou bem no 1º tempo, com Conca chutando bola na trave e o Fluminense mantendo a conscistência para buscar o 2º gol.

Ao contrário do jogo do Morumbi, foi o São Paulo quem saiu agradecendo de perder apenas de 1 no primeiro tempo.

Veio o 2º tempo e o São Paulo já equilibrava o jogo, mas o Fluminense ainda jogava bem, tanto que Rogério Ceni só pode olhar uma bola de Conca que acertou a toalhinha ao lado da trave do goleiro.

Talvez com receio das críticas por não arriscar em bom momento, vai saber, Renato resolve colocar Dodô no jogo, e desta vez não saca Thiago Neves e sim Arouca.

Com isso, Renato conseguiu acabar com o meio-de-campo do Fluminense, e Muricy repetiu sua alteração do Morumbi, e entrou Aloisio no lugar de Dagoberto.

E à partir daí, só deu São Paulo. Fernando Henrique trabalhou e salvou com pé cabeçada (até agora não sei se foi mesmo) de Adriano. Depois, em jogada de Aloisio ganhando de Ygor, Adriano empatou.

Mas neste momento, o Fluminense foi largo. Na cagada, o Fluminense empatou um minuto depois em bola de Conca para Dodô. E este gol serviu ao mesmo tempo não só para não perder a torcida, como para colocá-la de vez na partida, uma vez que esses dois gols colocavam o São Paulo em vantagem, mas trazia o alento ao Fluminense.

Só que cabe aqui um elogio a Renato. Este percebeu que perdera o meio-campo do time, e mexeu colocando um Mauricio mais adiantado no lugar de Ygor que jogava como um terceiro zagueiro. Não cedeu ao desespero de colocar Alan e bola pra frente.

O gol do Fluminense poderia sair, mas o São Paulo portava-se bem em campo. Ainda melhor, até que…

Até que Junior Cesar conseguiu tirar Joilson do jogo. E esse lance mudou tudo. À partir daí o Fluminense foi todo pressão. E ao contrário de muitos casos em que o time não sabe jogar com um a mais, o Fluminense criou muito e pressionou efetivamente, com Mauricio e Gabriel chutando de fora da área, fazendo Rogério Ceni trabalhar.

Os escanteios com o Fluminense com um jogador a mais iam para a área sem frescuras de bola para o lado.

E no apagar das luzes, escanteio cobrado com força lá na meiuca da área e pronto. Washington. 3×1 Fluminense. Histórico. Heróico.

Comemora Wahington

****

Destaques positivos:

  • Conca e Junior Cesar - os melhores do time na armação das jogadas e participação no meio.
  • Washington e Dodô - ora bolas, fizeram os três gols. É clichê falar de gol no momento certo, mas fica difícil não abrir mão deste para comentar o gol do Dodô…
  • Thiago Silva - O Roger é bom zagueiro, experiente e não deixa nada a desejar. Acontece que Thiago Silva é algo a mais. Ele é muito técnico e rápido. É outra tranquilidade tanto na marcação quanto na saída de bola. Assim que sentiu uma dor, meteu um chapéu em um atacante são-paulino e saiu para o jogo. Monstro.
  • Fernando Henrique - Defesaça com o pé que salvou o Fluminense. Não inspira confiança? Paciência. Compensa com as defesas de reflexo que faz como ninguém. E para não matar ninguém do coração, segurou a bola no último lance em bicicleta de Richarlysson e não deu o rebote.
  • Luis Alberto dando esporro em Thiago Neves - Sei que vai chover crítica quanto a isso, mas não dava para esperar o time ser eliminado para cobrar mais (o 10 estava se empenhando) empenho. Thiago Neves assimilou bem o esporro do capitão e entrou mais no jogo. Até porque, a chamada do capitão do Fluminense valeu para os demais. Evidenciou a importância que o Flu estava dando ao jogo. Tenho certeza que com a vitória, se isso poderia causar algum problema, será rapidamente resolvido lá dentro.
  • Adriano - De novo bem no jogo. Buscou a partida e assumiu a responsabilidade pelo lado do São Paulo. Ainda marcou o seu.
  • Aloisio - Mudou o jogo em favor do São Paulo. Entrou infernizand. Perdeu uma chance e criou outras para o São Paulo, inclusive a do gol de Adriano. Ajudou o time a ganhar o campo do Fluminense. Acho que sem a expulsão do Joilson, ele teria sido o destaque da partida com o São Paulo classificado.
  • Repórter na coletiva - Um repórter que não sei quem é na coletiva não afinou diante da vitória do Fluminense e questionou o Renato sobre a substituição do Arouca. Parabéns a este repórter.

Destaques negativos:

  • Luzinha verde - Rolou de novo aquela babaquice de luzinha verde vindo da torcida. Dessa vez do Fluminense. Tem de coibir essa porcaria. Abre-se precedentes sérios.
  • Tiros de meta afobados - O Fluminense tentou ser malandro armando rapidamente cobranças de tiro de meta que nada mais eram que bicões de qualquer jeito de FH para o meio do campo na tentativa de pegar Rogério de calça curta. É lógico que o São Paulo tem essa jogada preparada e só fazia com que o Fluminense devolvesse a bola para o São Paulo. Ficava nitidamente melhor quando FH deixava a criança com o Monstro para que ele saisse jogando.
  • Minha prova hoje - Fudeu com a minha vida e eu não estava no Maraca. O pior de tudo é que tenho certeza que a rapaziada vai dizer que deu sorte e que é melhor eu não ir na semi-final.

****

Recomendação do WashingtonEm todas as entrevistas depois do jogo, tanto no gramado quanto na coletiva, Washinton citou este filme, Desafiando Gigantes, dizendo que chamou todo mundo para vê-lo antes do jogo. E também no gramado e na coletiva, Washington não afinou e assume que o Fluminense é um dos favoritos ao título, ainda mais com a vitória de hoje sobre o São Paulo.

Opinião também de Renato, que aliás, como Zarga comentou, conseguiu segurar bem a onda na coletiva.

LEIA OUTROS ARTIGOS SOBRE A VITÓRIA ÉPICA DO FLU:

Agora é só o Flu


A idéia é só falar do Fluminense por aqui, mas não há como deixar passar em branco que do Rio, O Fluminense é o único na Libertadores!!!

Fluminense 6x0 Arsenal - Uma Noite Perfeita


Texto originalmente escrito no Blá blá Gol.

Torcida comemora com Pó-de-ArrozPrimeiramente peço desculpas pelo título do artigo, contudo, qualquer outro título não se encaixaria para a noite tricolor no Maracanã. Começando com a festa que a torcida do Fluminense fez pela liberação do pó-de-arroz e pelo time voltar a jogar depois de tanto tempo no Maracanã pela Libertadores.

Assim que a bola rolou, o Arsenal recuou de uma forma inacreditável, o que faria até mesmo Lincoln ter de abandonar seu refrão tradicional de 1 minuto de jogo. Dizer que o Fluminense tinha alugado meio-campo era pouco. O Arsenal mal conseguia sair de sua grande área. Quando saia, entregava invariavelmente a bola para Gabriel (fizeram isso um purrilhão de vezes durante o jogo).

Levou uns 5 minutos para o Arsenal respirar, e aí, volta a pressão Tricolor, desta vez chutando de fora de área. E aí, como a noite foi perfeita, o gol não poderia demorar a sair, e veio com Thiago Neves cobrando falta sofrida por Dodô. Até então, Thiago Créuves estava jogando muito bem.

Dodô marcou 2 e participou dos 6Parecia que o Fluminense iria segurar a onda, cheguei a me irritar em casa por um minuto já preparando a clássica pergunta de porque um time faz o gol logo e recua, mas o Tricolor continuou igual marcando a saída de bola, e nada do futebol do Arsenal aparecer. E Junior Cesar acreditou em um lance deixando para Dodô marcar de primeira com classe. Já seria um gol para abrir sorriso em Lincoln.

O jogo era fácil, tanto que Thiago Silva nem mesmo era notado em campo, dava para fazer o 3º ainda nesta etapa de jogo. Curiosamente, o goleiro do Arsenal levou cartão amarelo com seu time perdendo de 2. Como a noite era para ser perfeita, o gol saiu com Dodô driblando três com dois toques na bola e rolando para Gabriel antes que a criança escapasse. O lateral fez o gol com calma e categoria.

O primeiro tempo acabava, e quase no fim, Luis Alberto comete a primeira falta Tricolor no jogo.

No 2º tempo, nada do Arsenal entrar em campo, e o Fluminense continua no ataque quando Thiago Neves vira uma bola pelo alto apenas para inverter o jogo, e Dodô chuta de primeira e marca o golaço da partida. Gol que Lincoln vai encher o saco aqui no Blá blá Gol falando do artilheiro dos gols bonitos.

O ritmo ficou mais lento, mas tudo dava certo para o Fluminense, e em bola rolada por Dodô, Washington marca o seu.

Por fim, Cícero que entrou no lugar de Thiago Neves, que depois de seu gol não se destacou na partida marcou em jogadinha de falta de longe sofrida por Dodô.

Fluminense 6×0 Arsenal - veja no vídeo abaixo os gols da partida

Em um jogo de 6×0 fica difícil analisar muita coisa, mas mesmo assim, dá para fazer algumas considerações:

  • O time, jogou muito bem coletivamente, mas deu para ver destaque em Dodô (6 grifos acim indicando participação em 6 gols), Gabriel, Conca e Washington (este teve muita facilidade no jogo). Thiago Neves até seu gol jogava bem, depois ficou apagado até ser substituido.
  • Fiquei sem parâmetros para analisar o Arsenal. Apesar do time ter sido massacrado pelo Fluminense desde o início, não parecia que fosse bisonho. Acho que foi mesmo o dia que tudo deu certo para um lado, e tudo de errado para o outro, incluindo aí a disposição tática que os dois entraram em campo. No 2º tempo, o Arsenal tinha aceito e restou apenas tomar gols e deixar o tempo passar. Chegou uma hora que o próprio Arsenal começou a tocar a bola para ver se o jogo acabava.
  • Fazem gols de falta, Thiago Neves, Washington, Thiago Silva e Cicero (não sei o Conca e o Dodô, mas acho que sabem bater também). Cobradores de todas as distâncias, dos dois lados. O Fluminense tem essa vantagem para buscar jogadinhas pelo meio, é temerário para os adversários fazerem faltas.
  • Na prática, esta goleada deve fazer com que o Fluminense fique com vantagem de terminar empatado em número de pontos com algum time para se classificar. A grosso modo, é como se tivesse valido 4 pontos.

Comemoração Tricolor para uma noite perfeita

Fluminense x Arsenal - Ingressos


Fluminense x Arsenal

Conforme informa a Assessoria de Imprensa do FFC, a venda de ingressos antecipados para Fluminense x Arsenal quarta-feira é naquele horário bem bacana para quem trabalha: 11h as 17h.

Claro que o carioca que gosta de futebol, não está no Centro da Cidade neste horário, e portanto, como tradicionalmente acontece, não há postos de venda por lá.

Quem quiser comprar antecipadamente, vá aos seguintes locais:

  • Fluminense FC
  • Botafogo FR
  • CR Flamengo
  • Caio Martins
  • Engenhão (Bilheteria Norte)
  • Maracanã (bilheteria 8 )

Os preços dos ingressos tradicionalmente dobrados para cobrir a demanda de meias-entradas são:

  • Cadeira Especial -> R$150,00
  • Arquibancada Branca -> R$50,00
  • Arquibancadas Verde/Amarela -> R$40,00
  • Cadeira Inferior -> R$30,00

Do Maracanã, estou fora. Verei este jogo pela TV mesmo.

Foto-montagem que ilustra o artigo retirada do site do Arsenal.

Matéria publicada no Blá blá Gol.

Flu vai bem na estréia


Por mais batido que seja, um jogo em altitude elevada é o que apresenta, estatisticamente, maiores desigualdades de condições entre adversários (naturalmente, quando um deles é do nível do mar).

Porém, sempre achei que a briga para evitar tal tipo de jogo, devia ser política, entre clubes e federações. Uma vez estabelecido que se jogaria em tais atitudes, comissões técnicas que se virassem para minimizar tais efeitos.

Não se fazia muita coisa além de jogar até pregar e aí perder o jogo, e voltar ao Brasil com cara de quem não tinha outra coisa a fazer.

Nesse panorama, o Fluminense foi jogar com um handicap de 5 derrotas em 5 jogos de times brasileiros contra a LDU em Quito.

Jogando de forma convencional e conservadora, a probabilidade de derrota era grande. Talvez por isso, o Fluminense resolveu ousar e diminuir o tempo de jogo.

Como assim diminuir o tempo de jogo?

A ousadia foi em apostar em passar o 1º tempo sem correr muito, onde teoricamente o time da casa não pressionaria tanto, ou ao menos não iniciaria pressionando, e guardando o fôlego para o tempo do desespero.

A LDU pescou, e atacou pouco, ainda organizadamente, sem arriscar mais ataques, mesmo que desorganizados. E assim o Flu ensebou todo o 1º tempo, que copiarei o comentário que fiz no Open-Bar no intervalo da partida (com negrito agora com as previsões, que se confirmaram):

Acabou agora o 1º tempo de LDU x Fluminense.

O Flu jogou com uma tática ousada, uma espécie de 7-0-3.

7 na defesa, ninguém no meio de campo e 3 atacantes (Thiago Créuves jogou de atacante).

O Flu entregou nitidamente o meio-de-campo para a LDU. Nunca vi isso em jogo nenhum, mas funcionou neste 1º tempo.
A própria LDU deu uma pressãozinho em um momento deste tempo apenas mas nada que entusiasmasse demais.

O time toca a bola bem, mas não está pressionando.

Acho que o Fluminense vai aproximar mais o meio de campo do ataque no 2º tempo. Nem parece que o tricolor sente tanto o cansaço já que esse esquema transformou o time em time de totó, mas na questão do ar rarefeito para controlar a bola, o Flu nitidamente se embananou.
Ou sai passe forte, ou para tentar compensar, sai muito fraco. Tanto que uma hora, FH passou a isolar a bola para o gol da LDU e entregar a bola para o time equatoriano recomeçar a jogar.

Acho que o Fluminense vai fugir no 2º tempo deste esquema, porque se voltar assim, a LDU vai sacar que o Flu não atacará e irá a começar a chutar e cruzar mais bolas na área. Aí vai ser sufoco para segurar e largar tudo na mão de FH.

Vai entrar o Cícero para o Fluminense passar a ter um meio de campo.
Acho que ele tirou o Mauricio por conta do cartão amarelo. Uma pena, pois Mauricio passa a bola (ainda mais na altitude) que Ygor, e se o Flu quer atacar, isso vai fazer falta.

E o Fluminense aproximou o meio de campo do ataque mesmo com Cícero e Arouca saindo mais. Thiago Neves pouco tinha jogado no 1º tempo, porque ele compunha a linha de 3 da frente que não recebia a bola. Com Cicero e Arouca saindo, Thiago Neves recebeu mais bolas em condições de atacar e cresceu na partida.

Atentem que Thiago Neves não é bem um meio-campista. Ele é atacante que gosta de buscar jogo. O 10 tricolor não arma jogo para ninguém. Ele arma para ele mesmo chutar. Situação que acredito, aliás, incomoda aos demais atacantes.

E o Fluminense jogou muito bem até por volta de 30 minutos do 2º tempo. O gol poderia sim ter saído (um com Washington que Junior Cesar estava impedido, um chute na trave de TN e o lance em que o goleiro da LDU deveria ter tomado cartão vermelho).

Vi Conca preparando para entrar, e imaginei que o time devia estar cansando, pois todos jogavam bem naquele momento, e taticamente o time estava certinho. Saiu Leandro Amaral e entrou o argentino.

À partir daí, notou-se o time realmente cansado. Em um lance, com a bola passando pelo seu lado, vários jogadores tricolores ainda no ataque, TN nem esboçou uma corridinha. Substituido na mesma hora por Roger, e aí sim, o Fluminense resolveu oficialmente se entregar à pressão. Segurou bem a onda por 10 minutos.

****

Dos times que jogaram fora na estréia, Flamengo, Santos e Fluminense (e que foram os jogos que vi), achei a do Fluminense mais animadora. No tempo de jogo em que se propôs a jogar, o tricolor foi muito bem (de 1 a 30 minutos do 2º tempo), além de ganhar confiança por não ter sido posto na roda por um time da altitude.

Achei melhor que a estréia do Flamengo, pois o adversário rubro-negro era muito fraco e o Flamengo nada fez. O Santos não pegou uma baba, mas fez um joguinho muito mais ou menos contra um adversário que não jogou bem. Nestes dois jogos, a impressão foi que os brasileiros não venceram por “demérito” próprio.

****

Acompanhe a repercussão do mesmo artigo no Blá blá Gol.

Fluminense 4x1 Flamengo - Créu!




Thiago Neves manda lembranças.

ATUALIZAÇÃO:

O Flamengo já levara um créu do Vasco no basquete.

Thiago Silva está chateado com razão


O zagueiraço Thiago Silva ficou de fora da convocação para o 1º amistoso da Seleção em 2008, em detrimento a Lúcio, Luisão, Breno e Alex.


E tem toda razão o tricolor para estar, pois a alcunha de "Melhor Zagueiro do Brasil" não é mais um canto da torcida tricolor. É uma verdade aceita pelos rivais inclusive.

O zagueiro é o melhor jogador do Fluminense, completo na defesa e extremamente presente no ataque.

Sua nova modalidde inclusive é marcar a saída de bola quando o adversário puxa o contra-ataque. Acho que nunca vi nada como isso antes.
Tem que ficar chateado. Se eu não ficasse, alguma coisa estaria errada. Fiz um bom Brasileiro, estou tendo reconhecimento dos torcedores e da imprensa. Mas preciso ter ética e respeitar a opinião do Dunga. Se ele levou outros zagueiros é porque algo de bom eles fizeram. E ele não precisa me dar satisfação. Quando sou convocado não pergunto o porquê.

Está sendo bem difícil porque os outros quatro zagueiros convocados (Lúcio, Luisão, Breno e Alex) têm tido grandes atuações em seus clubes. Estou chateado por não ter ido, mas feliz pelo fato de o Brasil estar bem servido de zagueiros. Acredito que estou no auge da minha carreira e tenho que continuar fazendo o meu melhor, corrigindo alguns defeitos que ainda possuo.
Eu juro que gostaria que alguém me dissesse que defeitos são esses.

Fluminense 3x2 Duque de Caxias


Comecei a ver Fluminense x Duque de Caxias apenas à partir de 15 minutos de jogo pois estava ocupado moderando os palpites da promoção da Camisa da Portuguesa. Liguei a TV e o placar marcava 1×0 para o Duque de Caxias.

Sem saber como estava o jogo, vi o Fluminense partir para dentro com Dodô buscando bem o jogo. Confesso que até fiquei satisfeito pelo Fluminense estar perdendo. Imaginei que isso podia fazer deste um jogo melhor de se ver que Fluminense 2×0 Cardoso Moreira.

De qualquer forma, ao ver a escalação, percebi que tinha coisa errada. Renato optou em estrear seus três atacantes, Dodô, Leandro Amaral e Washington. Ele já anunciara que o faria, além do que, treinou com essa escalação na pré-temporada. Nada de se estranhar.

Então, onde diabos estava o erro?

Estava na ausência de Arouca, machucado. Para substituí-lo, Renato lançou o marcador, meramente marcador Fabinho.

Fica então parecendo um contra-senso escalar três atacantes ao mesmo tempo que se preocupa a encher de defensores na armação. É esquisito. É para atacar ou para defender?

Sem Arouca, o Fluminense ia para cima, enquanto defendia-se de forma esquizofrência. Seus dois laterais(?) atacavam, enquanto Ygor e Fabinho se plantavam como botões na cabeça-de-área. O Duque de Caxias atacava pelas pontas fazendo com que… Luis Alberto e Thiago Silva saissem para as laterais deixando… ninguém na zaga. Em uma dessas passagens ridículas pela lateral-direita do Fluminense, Viola fez um golaço com a marcação autista de Gustavo Nery dentro da área.

2 a 0 para o Duque de Caxias. Mas o time do Fluminense até que produzia legal com Dodô jogando muito bem no 1º tempo, Washington cumprindo o que dele se espera e Leandro Amaral bizonho. Se como torcedor do Fluminense eu estava meio puto com o resultado (que não condizia com o volume de jogo tricolor), estava satisfeito como articulista por ter pauta para escrever aqui (é muito mais falar de derrota do que de uma vitória sem graça).

No 2º tempo, Renato entrou com Junior Cesar no lugar de Gustavo Nery e o essencial, Cícero no lugar de Fabinho. Gustavo Nery não é querido pela torcida desde sau contratação. A paciência com ele será curta, e Junior Cesar está aproveitando bem por estar em boa forma. Nem está precisando fazer partidas primorosas para retomar a condição de titular.

Já o Cícero…

O Cícero pela segunda vez entrou muito bem no jogo, mudando de fato a forma do Fluminense jogar. Cícero começou a jogar bem no fim do ano passado, e começou 2008 com a bola toda. Conca vai ter de entrar voando.

E com Cícero e Junior Cesar, o Fluminense voltou a ir para cima decentemente, dessa vez com a bola sendo carregada pelo meio-de-campo, com Thiago Neves tendo com quem jogar e ainda as subidas constantes de Thiago Silva, com os laterais(!) segurando um pouco mais a onda na marcação junto com Ygor e Luis Alberto.

E em uma dessas subidas, em uma interceptação, em mais uma antecipação de Thiago Silva, o zagueiro (que faz por merecer o apelido de melhor zagueiro do Brasil) acertou uma porrada com raiva e diminuiu para 2×1. Legal de ver a comemoração do zagueiro, puto da vida mostrando a vontade de ganhar o jogo, sem aquelas babaquices irritantes de dancinhas à lá Vagner Love ou mesmo Viola para lembrar quem começou com essa palhaçada.

E o Fluminense seguia perdendo gols com Cícero chutando de fora da área e chamando o jogo. Leandro Amaral ia mal e já pensava eu em escrever aqui que ele começava atrás dos demais atacantes quando o atacante dá um toquinho para encobrir e entrar com bola e tudo. Nova comemoração raivosa, e à partir daí, Leandro Amaral passou a entrar mais no jogo. Curiosamente, Dodô pouco apareceu no 2º tempo.

Isso não eram 20 minutos do 2º tempo. E o que ficou legal é que o Duque de Caxias continuava catimbando para segurar o empate, e o Fluminense corria atrás da vitória como se disso dependesse uma classificação à Libertadores (é mesmo curioso como a história do jogo influencia - ao mesmo tempo em Flu x Cardoso Moreira, o jogo estava empatado e o tricolor estava tranquilo). Isso deu certa carga dramática à partida, e o Flu que jogava bem, passou a ficar nervoso. Leandro Amaral ainda deixaria Washington livre para marcar, mas o bandeirinha errou feio marcando impedimento do ex-vascaíno (será o terceiro a ir para a geladeira?).

Quando já não era tão organizado, Washington desencantou e marcou de cabeça o gol da virada.

O susto valeu para Renato ver que pode jogar de várias formas, mas para deixar três atacantes, o meio tem de primar pelo talento.

****

A pergunta não é nem mais se Thiago Silva será da Seleção, e sim quando.

****

Thiago Neves foi convocado e pela Seleção deve ficar. Ele não muda muito sua forma de jogar com o time perdendo, ganhando, em má fase, sem contrato, com contrato com dezoito times, como titular, vindo do banco, etc. Acho que não se deslumbrará com a Seleção.

****

Cícero tem muita bola. Pode jogar de várias formas no time além de poder brilhar mais com mais medalhões na equipe. Só que ao contrário de Thiago Neves, ele parece que reage de forma diferente às diferentes situações. Está muito bem vindo do banco com objetivos bem delineados dentro das partidas. Ainda não sei se é jogador para ser titular do time.

Vindo do banco, Cícero pode ser aproveitado bem no lugar de Ygor, Arouca, Conca, Thiago Neves, Dodô e Leandro Amaral. Acho que é uma boa ele ser o 12º jogador.

****

Eu continuo preferindo Fernando Henrique ao Queridinho da Torcida Diego.

****

Segurar Gustavo Nery no time vai requerer muita habilidade de Renato Gaúcho.

****

Abaixo vídeo com todos os gols do jogo.


****

Este texto foi publicado originalmente no Blá blá Gol.

Fluminense estréia hoje


Hoje o Fluminense estréia no ano contra o Cardoso Moreira. Não tenho dúvidas que o adversário será um mero sparring para o tricolor.

Há grande expextativa para a estréia da dupla de ataque formada por Leandro Amaral e pelo carismático Washington.

Mas para mim, o que interessa mesmo é a presença do goleiro Diego, já que o temor do torcedor tricolor reside debaixo de sua trave.

Foi por ali que o Fluminense se frustou em suas contratações, e por isso apelou para uma solução caseira, o goleiro Diego, contratado com status de um dos melhores do País, e encostado por todo o ano de 2007 na reserva do clube em detrimento a Fernando Henrique e mesmo Ricardo Berna.

No começo de 2007 eu ainda defendi a efetivação de Diego no gol do Fluminense, mas depois achei que Fernando Henrique se firmou como goleiro merecedor da titularidade do Fluminense.

De qualquer forma, a torcida e comissão técnica tricolores não confiam e vão de Diego.

Todavia, há uma sutilieza para retornar com FH. Dodô não joga hoje por ter sido suspenso na últimoa partida do campeonato, pode-se alegar o mesmo com FH.

Carinho da torcida japonesa


Homenagem da torcida do Urawa a Washington.

Tomara que a relação do artilheiro com a torcida tricolor seja a mesma.

Já vai tarde


O Fluminense dispensou Adriano Magrão. Segundo a reportagem do Globo Esporte, o clube falhou ao dispensá-lo apenas agora quando os elencos dos outros clubes estão quase que fechados.

Mas demorando ou não, o Fluminense acertou em mandar Adriano Magrão embora.

Convenhamos, ele pode ter feito até gols importantes na Copa do Brasil, mas é muito fraco. Não dá para segurar um jogador para competições importantes que serão disputadas em 2008 quando ele não tem a devida categoria.

Ainda mais um jogador que volta e meia fica enchendo o saco para ser escalado.

Sempre que Magrão entrava no time, era um passo atrás para dar chance para outro atacante que poderia mostrar algo mais que ele, ou mesmo de subir um junior.

Para aqueles que ficam com saudades dos xodós (sic), vale lembar da chiadeira pela saída de Marcão, quando esse já tinha passado do tempo como jogador do Fluminense, que foi muito boa para o time.

Ressalto que Marcão não foi desrespeitado. Ficou entendido, corretamente, que ele não servia mais para o Fluminense como jogador, mas foi oferecido a ele um cargo na comissão técnica. Que não foi aceito pelo jogador que foi tentar a sorte em Cabofriense e Juventude sem sucesso.

Talvez a dispensa de Magrão tenha sido a melhor das contratações do Fluminense para a Libertadores de 2008.

Contratações do Fluminense para 2008


  1. Leandro Amaral - ameaçado pelo Vasco de não jogar;
  2. Dodô - ameaçado pela FIFA de não jogar;
  3. Thiago Neves - ameaçado pelo Palmeiras de não jogar;
  4. Washingtong - ameaçado pelo Coração de não jogar;
  5. Gustavo Nery - ameaçado por ele próprio de não jogar;
  6. Ygor - ameaçado pelos reservas de não jogar.

Seguidores

Parceria

Blá blá Gol: Futebol por Torcedores Sensatos

Visitas